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Estado de Minas

Palanque sindical para A�cio em S�o Paulo

Senador e pr�-candidato tucano � Presid�ncia participa hoje das comemora��es do Dia do Trabalho da For�a Sindical, em S�o Paulo, engrossando as cr�ticas ao governo petista


postado em 01/05/2013 06:00 / atualizado em 01/05/2013 07:03

Aécio volta a São Paulo pela terceira vez em 40 dias. Desta vez, para se aproximar de um setor que sempre foi dominado pelo PT (foto: Gerdan Wesley/Divulgação - 27/2/13)
A�cio volta a S�o Paulo pela terceira vez em 40 dias. Desta vez, para se aproximar de um setor que sempre foi dominado pelo PT (foto: Gerdan Wesley/Divulga��o - 27/2/13)

De olho no apoio dos sindicatos de trabalhadores para a disputa presidencial de 2014 e na tentativa de aprofundar suas rela��es com lideran�as paulistas, o senador e pr�-candidato tucano ao Pal�cio do Planalto A�cio Neves (PSDB) participa hoje em S�o Paulo de megaevento em comemora��o ao Dia do Trabalho, organizado pela For�a Sindical. Al�m de avan�ar em um setor que � tradicionalmente ligado ao PT, o tucano aproveita o palanque na capital paulista para refor�ar seu nome como o mais competitivo da legenda, exatamente na cidade onde enfrenta maior resist�ncia dentro do pr�prio PSDB. Ser� a terceira passagem de A�cio por S�o Paulo em 40 dias.

Os grupos sindicais que se re�nem hoje prometem elevar o tom nas cobran�as ao governo federal, pedindo mais apoio para bandeiras defendidas pelas centrais. “Ser� um dia de festa e de mobiliza��o”, avisou o deputado Paulinho da For�a Sindical (PDT), apontando como principais demandas o fim do fator previdenci�rio, a jornada de 40 horas semanais sem redu��o de sal�rios e a amplia��o de investimentos p�blicos em v�rios setores do pa�s. Em outro evento organizado pela Central �nica dos Trabalhadores (CUT), que tamb�m acontece na capital paulista, a promessa tamb�m � de cobran�a por respostas do Planalto em rela��o �s demandas dos sindicatos.

Na comemora��o marcada para as 11h, o senador mineiro estar� acompanhado de outra poss�vel candidata � Presid�ncia, a ex-senadora Marina Silva, que busca a cria��o do partido Rede para assegurar seu espa�o na disputa. Tamb�m marcar�o presen�a o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckimin (PSDB), o ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), e o secret�rio-geral da Presid�ncia da Rep�blica, Gilberto Carvalho, representando o governo federal. J� o governador de Pernambuco e tamb�m presidenci�vel, Eduardo Campos (PSB), desmarcou sua presen�a no evento.

Aparelho

As investidas tucanas para ganhar for�a entre os sindicatos come�aram em agosto de 2011, quando a legenda criou seu bra�o no movimento, filiando 93 sindicalistas ao partido. Com duras cr�ticas ao modelo que seria usado pelo PT para aparelhar o movimentos de trabalhadores e � depend�ncia que se imp�s sobre esses grupos, o PSDB de Minas deu o primeiro passo para a alian�a com a For�a Sindical – opositora da CUT.

Segundo o presidente estadual do PSDB, deputado Marcus Pestana, desde o surgimento da social-democracia na Europa existiu uma liga��o muito pr�xima ao movimento social, que propunha uma uni�o dos trabalhadores para humanizar o capitalismo. No entanto, no Brasil o PSDB, apesar de nascer com ide�rio democrata, teve uma forma��o inicial com quadros intelectuais, sem uma base social que correspondesse � hist�ria da social-democracia.

“N�s percebemos claramente que era preciso ter canais com diversos segmentos da sociedade. Entre os segmentos que conseguimos fortalecer com o passar do tempo est� o movimento sindical”, avalia Pestana. O tucano afirma que a rela��o proposta pela legenda aos grupos sindicais � bastante diferente da que vem sendo colocada em pr�tica pelo PT, uma vez que n�o pretende partidarizar os movimentos. “O PSDB n�o pretende ter agentes do partido aparelhando as entidades e tirando sua autonomia em rela��o �s cobran�as feitas contra o governo”, alfinetou.

Para o cientista pol�tico Gaud�ncio Torquato, a estrat�gia de aproxima��o adotada nos �ltimos anos pelo PSDB para se unir �s centrais poder� representar ganhos significativos para repercuss�o das cr�ticas feitas � atual administra��o. No entanto, ser� preciso demonstrar na pr�tica que a defesa de algumas bandeiras trabalhistas v�o ser respeitadas, caso contr�rio a t�tica tucana pode n�o engrenar.

“A tentativa de cooptar sindicatos, principalmente aqueles que se op�em � CUT, busca popularizar um partido que sempre foi considerado de elite. E ter ao lado setores organizados que fazem barulho, que colocam a massa na rua, pode ser fundamental na disputa eleitoral. Mas a quest�o n�o � s� atrair esses grupos, ser� preciso incorporar o discurso sindical, defender suas propostas. E nesse caso podem ter bandeiras conflitantes entre sindicais e tucanos”, avalia Gaud�ncio.


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