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Estado de Minas

PT Se divide em 'eleitoreiro' e o da base, afirma Lula


postado em 04/05/2013 08:22 / atualizado em 04/05/2013 09:59

S�o Paulo, 04 - Dez anos de poder levaram � exist�ncia de dois PTs: o "eleitoreiro, parlamentar, o PT dos dirigentes", e o partido da "base, igualzinho ao que era em 1980", contr�rio �s alian�as pol�tica, mas ciente que, para ganhar, "tem que fazer acordos pol�ticos". A an�lise � do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, criador da legenda que nasceu num col�gio cat�lico, em bairro nobre paulistano, e agora "precisa voltar a acreditar em valores (...) que foram banalizados por conta da disputa eleitoral", mas sem ser "sect�rio como no come�o".

As declara��es do "principal protagonista" do PT fazem parte do livro 10 Anos de Governos P�s-Neoliberais no Brasil: Lula e Dilma, colet�nea de 23 artigos organizada pelo soci�logo Emir Sader que ser� lan�ada no dia 13, em semin�rio no Centro Cultural S�o Paulo com participa��o da fil�sofa Marilena Chau� e do economista Marcio Pochmann, al�m do pr�prio Lula. Assinam os textos o secret�rio executivo do Minist�rio da Fazenda, Nelson Barbosa, o assessor especial da Presid�ncia Marco Aur�lio Garcia, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo e o f�sico Luiz Pinguelli Rosa, entre outros.

O livro tamb�m traz uma entrevista in�dita do ex-presidente, concedida em 14 de fevereiro. Est�o l� n�o s� frases de elogios aos mandatos petistas - como "outros pa�ses n�o conseguiram, em 30 anos, fazer o que n�s conseguimos fazer em dez anos" -, mas tamb�m uma an�lise de Lula do quanto a chegada ao poder mudou o PT, e o que o partido deve fazer a respeito.

Nas 20 p�ginas da entrevista, s� o pr�prio Lula menciona a palavra mensal�o e cita "problemas com os companheiros" que tiveram de deixar o governo. Tanto os entrevistadores - Sader e o diretor da Faculdade de Ci�ncias Sociais da Am�rica Latina (Flacso), Pablo Gentili - quanto o ex-presidente veem atua��o pol�tica em setores da m�dia brasileira.

Em meio � defesa de a��es de sua gest�o, como a cria��o de universidades federais, o aumento do sal�rio m�nimo e a "revolu��o na pol�tica externa" do Pa�s, o ex-presidente reconhece "trope�os" e "medidas erradas", como o programa do primeiro emprego. "Conclu�mos que essas coisas fict�cias n�o funcionam. Pode ficar muito bom no discurso, mas o patr�o s� vai contratar um trabalhador se precisar dele. Nem o Estado contrata se n�o precisa", diz.

Carta de 2002


. Ao lembrar a campanha de 2002 e a escolha do empres�rio Jos� Alencar como vice, Lula afirma ter sido contra a Carta ao Povo Brasileiro - documento no qual se comprometia a manter contratos e a controlar a infla��o e os gastos p�blicos -, mas admite sua import�ncia para a vit�ria. "Eu era radicalmente contra a carta porque ela dizia coisas que eu n�o queria falar, mas hoje eu reconhe�o que ela foi extremamente importante."

Lula diz ter provado "que era plenamente poss�vel crescer distribuindo renda" - o que seria, na linha mestra que conduz a colet�nea, o principal contraponto aos oito anos de PSDB no poder. Procurada, a dire��o do PSDB n�o quis comentar a defini��o de governo neoliberal dada pelo livro. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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