Acusados de participa��o na morte de Paulo C�sar Farias e da namorada dele, Suzana Marcolino, os policiais militares Adeildo Costa dos Santos, Jos� Geraldo da Silva, Jos� Faustino dos Santos e Reinaldo Correia de Lima Filho reiteraram nessa quinta-feira a defesa da tese de que houve crime passional. Os r�us confirmaram os depoimentos prestados anteriormente e os relatos de que na madrugada de 23 de junho de 1996, data da morte do casal, ouviram uma discuss�o entre PC Farias e Suzana.
Visivelmente nervoso, o militar, por�m, entrou em contradi��o ao ser interrogado pelo juiz Maur�cio Br�da. Adeildo confessou que pegou os documentos de Suzana Marcolino no banheiro do quarto da casa onde ela e o empres�rio foram encontrados mortos. Ele disse que apanhou os documentos ap�s a per�cia examinar o local. Segundo ele, os documentos seriam guardados, mas estavam rasgados dentro de um envelope. O ex-seguran�a de PC afirmou ainda que para ter acesso ao quarto precisou pular a janela, que foi arrombada pelo colega Reinaldo Correia.
A contradi��o, como mostrou o juiz, � que a porta do quarto j� estava aberta depois que a per�cia foi feita, o que sugere que o acusado teria resgatado os pap�is antes da chegada dos investigadores. Os quatro acusados disseram que n�o tiveram responsabilidade na morte do casal. Eles alegam tamb�m que n�o ouviram os tiros que mataram Suzana e PC naquela madrugada. O Minist�rio P�blico Estadual acusa os policiais militares de omiss�o na morte do casal.