Marina Silva vai ao Norte de Minas para coletar assinaturas para novo partido

A ex-senadora Marina Silva, que percorre o Brasil para colher assinaturas para a cria��o de seu novo partido, o Rede Sustentabilidade, vai desembarcar novamente em Minas no fim de semana. Neste s�bado, ela participar� de um encontro com militantes e apoiadores de sua campanha no Centro de Montes Claros, no Norte de Minas. Marina corre contra o tempo para conseguir o n�mero suficiente de apoios necess�rios para conseguir fundar a nova legenda. At� o in�cio deste m�s, mais de 260 mil pessoas j� aderiram a ideia da nova sigla. Ao todo, s�o necess�rias mais de 500 mil assinaturas em pelo menos nove Estados da Federa��o. Todo o processo tem de ser finalizado junto ao TSE at� um ano antes da elei��o, ou seja, em outubro pr�ximo.

Segundo a coordena��o do futuro partido em Minas, j� foram colhidas no estado mais 40 mil assinaturas. A meta � fechar o m�s de maio com mais de 500 mil assinaturas em todo o Brasil. Essa � segunda investida de Marina no estado em menos de 15 dias. No final de abril a ex-senadora esteve em Belo Horizonte. Na ocasi�o, ela visitou as regi�es do Barreiro e da Savassi e caminhou pela feira de artesanato da Afonso Pena. Marina, venceu a elei��o na capital mineira no primeiro turno da disputa presidencial de 2010 com cerca de 126 mil votos a mais que a presidente Dilma Rousseff. Em Montes Claros a ex-ministra do Meio Ambiente cumprir� agenda fechada, conforme sua assessoria, mas deve falar com a imprensa.

Al�m da batalha para conseguir o n�mero suficiente de assinaturas, o Rede ainda tem que batalhar em outra frente: o projeto de lei que inibe a cria��o de novos partidos. Nesta semana, Marina Silva se encontrou com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, para tratar do assunto. A tramita��o da proposta foi suspensa por liminar do ministro Gilmar Mendes.

Segundo Marina Silva, Joaquim Barbosa ouviu os argumentos trazidos pelo grupo e disse que se manifestar� quando o assunto chegar ao Plen�rio. Ela disse que n�o chegou a procurar o relator do processo, ministro Gilmar Mendes, porque era uma visita protocolar ao Poder Judici�rio. “O objetivo da reuni�o era apenas manifestar nossa opini�o quanto � forma atabalhoada como a lei vem tramitando no Congresso”.

Com ag�ncia