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Estado de Minas

Marina Silva defende deputado pastor Marco Feliciano

"Hoje, se tenta eliminar o preconceito contra gays substituindo por um preconceito contra religiosos", disse Marina, que tamb�m � evang�lica


postado em 15/05/2013 11:06 / atualizado em 15/05/2013 11:19

Marina Silva diz que não está gostando do debate (legalização do aborto e casamento gay) como ele está sendo conduzido(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Marina Silva diz que n�o est� gostando do debate (legaliza��o do aborto e casamento gay) como ele est� sendo conduzido (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)


A virtual candidata do novo partido Rede Sustentabilidade � Presid�ncia da Rep�blica nas elei��es de 2014, a ex-senadora Marina Silva saiu em defesa do atual presidente da Comiss�o de Direitos Humanos, o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC). Na noite dessa ter�a-feira , diante de um audit�rio repleto de estudantes na Universidade Cat�lica de Pernambuco (Unicap), a ex-verde declarou que o parlamentar estava sendo “hostilizado mais por ser evang�lico do que por suas declara��es equivocadas”.

“N�o gosto como este debate vem sendo conduzido (legaliza��o do aborto e casamento gay). Hoje, se tenta eliminar o preconceito contra gays substituindo por um preconceito contra religiosos”, defendeu. Segundo ela, Marco Feliciano entra neste “jogo de injusti�as”, e claro, pode se tornar uma das v�timas nesta invers�o de valores. “Feliciano est� sendo mais hostilizado por ser evang�lico que por sua declara��es equivocadas”, completou, afirmando ainda que gostaria que um ateu fosse julgado pelo que disse e n�o pelo fato de ser ateu.

Feliciano � acusado de estelionato e o crime ser� julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar tamb�m defende que os gays s�o pessoas “doentes” . Na Comiss�o de Direitos Humanos, o religioso colocou em pauta o projeto pol�mico que defende a “cura” dos homossexuais. O religioso ainda confrontou o movimento negro por afirmar que os descendentes dos africanos s�o “amaldi�oados” segundo a B�blia.

Candidata � Presid�ncia nas elei��es de 2010, Marina foi alvo de pol�micas sobre suas pautas conservadoras. A ex-senadora se posicionava contra o casamento gay, a legaliza��es do consumo da maconha e da pr�tica do aborto. A pauta, inclusive, era defendida, na �poca, por alguns membros hist�ricos do PV, partido em que Marina se desfilou ap�s ser derrotada no primeiro turno das elei��es com um saldo de 19,5 milh�es de votos (19,4% dos votos v�lidos).

Na palestra intitulada “Democracia e Sustentabilidade”, a poss�vel candidata tamb�m debateu temas sociais e econ�micos. Defendeu que al�m de uma crise mundial, o planeta � v�tima de uma “crise civilizat�ria” pelo qual todos os povos passam, que � fruto da �nfase no fazer e n�o do ser.

“N�o temos em quem se espelhar como modelo de como passar por uma crise civilizat�ria. Egito, Gr�cia e Roma passaram por essa crise e n�o conseguiram superar. A diferen�a � que hoje a crise da civiliza��o envolve todo o planeta. Mas temos uma vantagem. Desconfio que eles n�o perceberam que estavam em crise e tentavam apagar o fogo com gasolina. N�s podemos evitar isso”.

Com informa��es do rep�rter Tauan Saturnino, especial para o Diariode Pernambuco


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