
Para apressar a vota��o da mat�ria, ela afirmou que a lideran�a do governo propor� acordo de procedimentos aos parlamentares para que se votem destaques que s�o semelhantes ou que se deixe de submeter � vota��o aqueles que j� foram apreciados. Ainda h� 13 destaques a serem analisados pelos deputados. A estrat�gia � uma tentativa para que haja tempo h�bil de encaminhar o texto ainda nesta quarta ao Senado. "Vamos conseguir. O que assistimos � que a C�mara est� ao nosso lado e os deputados n�o se furtaram a terminar de votar o texto o quanto antes."
Gleisi disse que conversou com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e relatou que ele afirmou que a Casa est� disposta a votar a mat�ria em sess�o extraordin�ria ainda hoje. A chefe da Casa Civil afirmou que Calheiros lembrou que o ideal seria que o texto pudesse ser discutido, novamente, no Senado e, que apesar de esta ser uma situa��o que incomoda, disse que o Legislativo dar� resposta ao Pa�s aprovando a medida. Gleisi lembrou que o Senado teve participa��o na discuss�o do texto durante a tramita��o da mat�ria na comiss�o mista. "Gostaria que senadores tivessem mais tempo, mas agora precisamos aprovar at� amanh�, 16."
Embora sem querer admitir que a MP possa n�o ser aprovada, a chefe da Casa Civil reconheceu que, sem a aprova��o da mat�ria, o Pa�s pode perder R$ 35 bilh�es em investimentos na moderniza��o do sistema portu�rio. Gleisi disse que acompanhou a vota��o dessa madrugada na C�mara, elogiou o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e agradeceu "o papel fundamental" do vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, na defesa da aprova��o da MP.
Questionada sobre a atua��o de Alves, que recebeu cr�ticas da administra��o federal, a chefe da Casa Civil minimizou dizendo que essa � uma mat�ria pol�mica e que o presidente da C�mara tem de conduzir o Parlamento de forma a ter o melhor resultado poss�vel. "Ele conduziu de forma democr�tica a vota��o."
Sobre a atua��o do l�der do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha (RJ), Gleisi disse que diverg�ncias e converg�ncias s�o da pol�tica, lembrando que o partido deu qu�rum para a vota��o. A chefe da Casa Civil disse que Cunha estava presente no plen�rio durante todo o processo e viu que a mat�ria era importante para o Pa�s. "Acredito que as diverg�ncias existem e v�o continuar existindo, o PMDB � governo e houve um esfor�o com responsabilidade para aprovar a mat�ria." Gleisi agradeceu tamb�m aos demais partidos da base aliada e disse que � preciso terminar a vota��o o quanto antes.
A ministra n�o quis falar sobre a possibilidade de o Poder Executivo liberar emendas para atender os deputados e senadores, que cobravam o recebimento de recursos para projetos que levariam em conta as bases. "Este assunto n�o est� colocado", desconversou.
Com Ag�ncia Estado