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Estado de Minas

Grupo usa proximidade com governador do Acre para obter contrato, diz PF

De acordo com a Pol�cia Federal, proximidade com o governador do Acre, Ti�o Viana, teria feito grupo vencer concorr�ncia no valor de R$ 2,9 milh�es


postado em 16/05/2013 09:19 / atualizado em 16/05/2013 09:37

Acre - A Pol�cia Federal apontou no inqu�rito da Opera��o G7 suspeitas de que um dos principais investigados se valeu do tr�nsito que mantinha no gabinete do governador do Acre, Ti�o Viana (PT), para vencer uma concorr�ncia no valor de R$ 2,9 milh�es para obras no principal hospital de Rio Branco - onde a empresa j� trabalhava desde 2010 e tinha problemas para concluir os servi�os.

A PF investiga o suposto direcionamento da licita��o para reformas do Centro Cir�rgico e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urg�ncia e Emerg�ncia de Rio Branco (Huerb). A concorr�ncia foi vencida pela empreiteira CIC Constru��es e Com�rcio Ltda., que pertence a Narciso Mendes J�nior, um dos 15 presos na opera��o.

Di�logos gravados pela PF sugerem que a contrata��o da CIC foi tratada diretamente com o governador e o secret�rio de Obras, Wolvenar Camargo - tamb�m preso na opera��o -, antes mesmo da abertura da licita��o. “Intercepta��es revelam que a licita��o possivelmente foi direcionada para a empresa CIC Constru��es, tendo em vista que a referida j� estava executando obras no Huerb”, relata o inqu�rito. A CIC j� executava servi�os no Huerb em 2011, quando Narciso vinha sendo monitorado nos grampos da G7. A empresa foi contratada em mar�o de 2010 para a reforma e amplia��o do hospital - um contrato no valor de R$ 5 milh�es.

Nas conversas gravadas entre setembro e outubro de 2011 pela PF, o empres�rio demonstra estar preocupado com o andamento da obra no hospital. No dia 30 de setembro Narciso fala com um homem n�o identificado e menciona encontro que teria com o governador. “T� aqui no gabinete do governador pra tentar falar com ele aqui pra resolver o neg�cio a� do pronto-socorro.”

Viana n�o foi alvo das investiga��es, mas, segundo o inqu�rito, um dos momentos que o poder p�blico local foi “leniente” com o suposto cartel � um di�logo captado no dia 1º outubro de 2011 em que Narciso cita uma reuni�o com o governador. Ap�s o suposto encontro, o investigado liga para o pai, o ex-deputado Narciso Mendes, e afirma que o governador mandou fazer “uma reserva de recursos” para que a obra do hospital n�o parasse.

Antes, Narciso conversou com um homem n�o identificado sobre a mesma reuni�o e afirma que ouviu do governador refer�ncia �s obras da UTI no Huerb. A concorr�ncia 173/2011, para reformas no Centro Cir�rgico e UTI, s� foi publicada no dia 14 de outubro.

O secret�rio de Comunica��o do Acre, Leonildo Rosas, informou que o governador nunca recebeu qualquer empres�rio para tratar de contratos ou licita��o e que sempre agiu dentro da legalidade. O secret�rio-adjunto de Obras, Leonardo Freire, informou que por determina��o do governador ser� aberta uma sindic�ncia para irregularidades na contrata��o da CIC.

O advogado de Narciso, Emilson Brasil,disse que seu cliente � inocente e que se houve direcionamento das concorr�ncias os respons�veis pelas licita��es deveriam estar presos.


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