
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), fez um apelo aos senadores para que agilizassem a an�lise da Medida Provis�ria dos Portos na Casa. “Lamento que essas horas estejam sendo desperdi�adas com obstru��o, mesmo sendo leg�tima a manobra. A Casa poderia estar aproveitando o momento para analisar a pauta, que seja aprovando ou modificando, mas n�o estamos fazendo”, reclamou. Calheiros ainda rebateu criticas de que estaria burlando o regimento interno. “Queria s� lembrar que n�s estamos fielmente cumprindo a Constitui��o e o regimento interno do Senado”, salientou.
Desde que a sess�o teve in�cio, os parlamentares tem se revezado no microfone do plen�rio para fazer cr�ticas, principalmente ao curto tempo que o Senado tem para apreciar o texto, aprovado na manh� desta quinta-feira pela C�mara dos Deputados, mas que se n�o for aprovado at� as 23h59 de hoje, perde a validade. Al�m disso, para que isso aconte�a, tamb�m � necess�rio que o texto aprovado na C�mara n�o sofra altera��es, caso contr�rio, ter� que ser novamente apreciado pelos deputados.
Na primeira vota��o efetiva da tarde, os senadores aprovaram os pressupostos de relev�ncia e urg�ncia e de adequa��o financeira e or�ament�ria. Na sequ�ncia, ser�o analisados os recursos apresentados pelos senadores que recorreram das quest�es de ordem indicadas no in�cio da sess�o. S� depois dessas etapas � que a discuss�o do m�rito da Medida Provis�ria 595 ser� analisado.
Durante as discuss�es, o senador Jos� Agripino (DEM) criticou a falta de tempo para discuss�o da mat�ria no Senado e anunciou que ele, Randolfe Rodrigues (PSOL) e Aloysio Nunes (PSDB) protocolaram, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), um mandado de seguran�a para suspender a sess�o de hoje. Segundo Agripino, a medida � para que a Casa “saia de cabe�a erguida”. “A C�mara teve o direito de debater, o Senado n�o. O Senado vai sair acocorado. N�o podemos dar contribui��o nenhuma agora. � um pacote pronto que n�s tem obriga��o de digerir “, acusou.