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Estado de Minas

Para Jarbas Vasconcelos, MP dos Portos est� 'eivada de malandragens'


postado em 16/05/2013 13:24 / atualizado em 16/05/2013 13:27

O senador Jarbas Vasconcelos (PE), dissidente do PMDB, anunciou no int�cio da tarde desta quinta-feira, em plen�rio que vai abandonar a sess�o extraordin�ria marcada para a vota��o da Medida Provis�ria 595, a MP dos Portos. Em duras cr�ticas, Jarbas acusou a presidente Dilma Rousseff e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de n�o terem "credencial". O dissidente do PMDB disse que, apesar de respeitar os colegas do Senado, n�o iria fazer "papel de bobo".

Ele questionou a forma como a aprova��o da MP se deu na C�mara dos Deputados, com a troca de acusa��es feitas por aliados da presidente. E jogou a suspeita para Dilma. "Qual � a credencial que essa presidenta tem pra gente acreditar que ela quer modernizar as coisas?", perguntou. "N�o vou votar numa coisa que est� eivada de d�vida, malandragens e de duas figuras de alta linhagem da C�mara, da bancada do Rio de Janeiro", disse Jarbas, ao se referir � troca de acusa��es entre os l�deres do PMDB e do PR, respectivamente, Eduardo Cunha e Anthony Garotinho.

O senador afirmou tamb�m que n�o tem "nenhum motivo" para acreditar nas palavras de Renan. Pouco antes, o presidente do Senado havia anunciado que todas as pr�ximas MPs ter�o de chegar da C�mara com pelo menos sete dias de prazo para aprecia��o dos senadores, sob pena de n�o ser analisada.

Jarbas acusou o presidente do Senado de ter feito "coisas incorretas" com a oposi��o, numa refer�ncia ao epis�dio de tentativa de votar o projeto que inibe a cria��o de partidos. A proposta, suspensa por decis�o do Supremo Tribunal Federal, prejudicaria a forma��o do partido da ex-ministra Marina Silva, a Rede Sustentabilidade. Renan n�o respondeu a Jarbas.

'Fraude'


O senador Pedro Taques (PDT-MT) criticou, em plen�rio, o texto da MP dos Portos (595/2012) que chegou ao Senado nesta manh�. "N�o � poss�vel votarmos uma fraude", disse. Ele criticou o prazo de menos de um dia que os senadores t�m para apreciar a mat�ria. "Como � poss�vel votarmos com consci�ncia e liberdade parlamentar se n�o conhecemos todos os pontos trazidos a partir das modifica��es efetuadas na C�mara dos Deputados?", colocou.

Sobre a exig�ncia de um prazo de 48h entre a leitura de uma medida provis�ria no plen�rio e a sua vota��o, o senador disse que n�o � a primeira vez que um presidente da Casa diz que o acordo n�o ser� mais desrespeitado. "N�o somos crian�a, que comete um erro e diz pra m�e 'esse � o ultimo erro que vou cometer'. Se buscarmos na imprensa, vamos ver que isso j� foi dito pelo presidente Jos� Sarney no ano passado."


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