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Estado de Minas

Esquecido nas tr�s �ltimas campanhas, legado de FHC volta em discurso

Ex-presidente � homenageado durante a conven��o


postado em 19/05/2013 07:00 / atualizado em 19/05/2013 07:20

Diego Abreu, Leandro Kleber e Paulo de Tarso Lyra

Fernando Henrique Cardoso foi o último a falar, antes de Aécio. Aproveitou para fazer críticas ao que chamou de %u201Cpropaganda%u201D do PT(foto: ED FERREIRA/ESTADAO CONTEÚDO)
Fernando Henrique Cardoso foi o �ltimo a falar, antes de A�cio. Aproveitou para fazer cr�ticas ao que chamou de %u201Cpropaganda%u201D do PT (foto: ED FERREIRA/ESTADAO CONTE�DO)

Bras�lia – Depois de ser derrotado tr�s vezes consecutivas no segundo turno das elei��es presidenciais, o PSDB retomou com �nfase o discurso do legado deixado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Antes omitidos nas campanhas tucanas por supostamente atrapalhar os planos eleitorais do partido, os feitos do governo FHC, que esteve � frente do Pal�cio do Planalto entre 1995 e 2002, deram a t�nica da Conven��o Nacional do PSDB, realizada ontem em Bras�lia.

O pr�prio Fernando Henrique foi homenageado em praticamente todas as interven��es. “Nosso verdadeiro l�der � o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso”, exaltou o deputado S�rgio Guerra (PE), substitu�do por A�cio Neves no comando do PSDB. “Durante o governo FHC, os problemas chegavam ao Pal�cio do Planalto e transformavam-se em solu��es. No atual governo, eles chegam e viram crises”, comparou o prefeito de Manaus, Arthur Virg�lio. “Temos no senhor uma inspira��o permanente”, disse, dirigindo-se ao ex-presidente.

A�cio destacou as privatiza��es, a cria��o da Lei de Responsabilidade Fiscal e o real como os principais feitos dos tucanos durante o per�odo em que estiveram no Pal�cio do Planalto. “Esse sim (o Plano Real ) foi o maior programa de transfer�ncia de renda da hist�ria brasileira”, disse o senador mineiro.

FHC tamb�m foi bastante exaltado pelo presidente do DEM, senador Jos� Agripino Maia (RN). Logo no come�o do discurso, ele fez uma sauda��o especial ao tucano ao dizer que “o Brasil deve muito ao militante”, que hoje n�o exerce cargo p�blico. “Fernando Henrique Cardoso entregou o pa�s democratizado e com as contas p�blicas organizadas”, observou Agripino.

Muito aplaudido pelos militantes do PSDB, FHC foi o pen�ltimo a discursar, antes de A�cio. Ele disse lamentar o fato de os atuais detentores do poder “repudiarem” a hist�ria de seu governo. “Quando vejo isso tenho tristeza. Ou est� do meu lado ou ent�o n�o serve. Isso n�o leva ningu�m a lugar nenhum”, criticou. FHC tamb�m ironizou o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. “Eu o vi imitando Get�lio Vargas colocando a m�o no petr�leo para dizer que o Brasil est� autossuficiente. Nunca importamos tanto petr�leo como agora. Eles fazem isso, fazem propaganda. O Brasil j� est� cansado disso que est� a�”, declarou.

Fernando Henrique afirmou que o pa�s n�o est� preparado para o que est� por vir. E disse que, a caminho do aeroporto de S�o Paulo, antes de embarcar para Bras�lia, ouvia no r�dio que o celular virou artigo popular em todas as classes sociais. “Fiquei imaginado o que teria acontecido ao pa�s se n�o tiv�ssemos resistido �s press�es (contra as privatiza��es das empresas de telecomunica��es)”, completou.

 

Apoios do DEM e MD

 

Um ano e meio antes das elei��es de 2014, os dois principais partidos aliados do PSDB confirmaram ontem apoio ao virtual candidato tucano ao Pal�cio do Planalto, A�cio Neves. Os presidentes do DEM e do MD afirmaram pela primeira vez em p�blico, durante a conven��o, que estar�o juntos com o PSDB na corrida eleitoral de 2014.

Presidente do DEM, o senador Jos� Agripino Maia (RN) afirmou que ficar� com o projeto de Brasil que “deu certo”, que, segundo ele, foi aquele implementado durante o governo Fernando Henrique Cardoso. “Eles (o PT) s�o a filial do que deu certo. Entre ficar com a filial ou com a matriz, eu fico com a matriz. E a matriz � A�cio Neves. Presidente A�cio Neves, estamos juntos para fazer um Brasil melhor, se Deus quiser”, discursou o democrata.

O apoio ao PSDB de A�cio tamb�m ficou expl�cito durante a fala do presidente do MD, o deputado federal Roberto Freire. Ainda na porta do evento, ele alertou que a oposi��o marchar� unida. “Precisamos construir alternativas ao bloco dominante”, disse. Durante o discurso, Freire foi mais direto. “Estaremos juntos em 2014 sem nenhuma d�vida. Quero saudar a unidade de voc�s e mais do que isso a unidade de 2014.”

Tancredo
Tucanos e representantes dos partidos aliados ao PSDB ressaltaram o fato de A�cio ser neto de Tancredo Neves, primeiro presidente da Rep�blica eleito ap�s a redemocratiza��o do pa�s, mas que morreu antes de assumir o cargo. “Essa cadeira agora � de A�cio Neves”, ressaltou o prefeito de Manaus, Arthur Virg�lio.

Fernando Henrique tamb�m mencionou Tancredo. “Eu sei o carinho que ele (A�cio) tinha pelo Tancredo e vice-versa.” O novo presidente do PSDB tamb�m homenageou o av�. “Meu av� Tancredo dizia que no servi�o da p�tria haver� sempre espa�o para todos”, recordou. (DA, LK, PTL)


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