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Estado de Minas

Lula pede 'modera��o' a Lindbergh Farias

Os peemedebistas esperam a interfer�ncia de Lula para fazer Lindbergh desistir da disputa, mas, no PT, a hip�tese � descartada


postado em 23/05/2013 18:19 / atualizado em 23/05/2013 18:41

Apesar das amea�as do governador S�rgio Cabral (PMDB) de romper a alian�a com a presidente Dilma Rousseff, se o PT insistir em candidatura pr�pria no Rio de Janeiro, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva pediu "modera��o" ao senador Lindbergh Farias, pr�-candidato petista ao governo do Estado. A tens�o entre o PMDB e o PT do Rio � crescente, mas Lula quer manter a boa rela��o com Cabral e com o vice-governador Luiz Fernando Pez�o, pr�-candidato do PMDB.

Os peemedebistas esperam a interfer�ncia de Lula para fazer Lindbergh desistir da disputa, mas, no PT, a hip�tese � descartada. "Lula tem recomendado que Lindbergh seja moderado no discurso, mas n�o vai enquadrar o Lindbergh. Muito menos a dire��o do PT faria isso", disse nesta quinta o deputado Jorge Bittar (RJ), coordenador do programa de governo de Lindbergh. O senador petista tem feito cr�ticas � administra��o de Cabral em viagens pelo interior e pela regi�o metropolitana, mas evita responder �s queixas de Cabral.

"Esse posicionamento do governador Cabral, essa vis�o que beira a chantagem, gera constrangimento entre os peemedebistas. Noto que eles est�o incomodados, porque muitos parlamentares e prefeitos do PMDB est�o alinhados com o governo federal, com a presidente Dilma. Temos apre�o e considera��o pelo governador, tanto que o apoiamos desde 2006, mas o PMDB n�o pode decidir sobre candidaturas do PT", afirmou Bittar.

Depois de reclamar do PT do Rio e de lembrar a amizade que mant�m com o tucano A�cio Neves, prov�vel advers�rio de Dilma em 2014, durante jantar na casa do vice-presidente Michel Temer, na ter�a-feira, 21, Cabral disse, nesta quinta-feira, que "� esquizofr�nico" palanque duplo para Dilma no Rio, mas usou um tom bem mais ameno que no encontro com os companheiros do PMDB.

"Tenho certeza de que vamos chegar a bom termo, que teremos um palanque �nico para o governo do Estado e um palanque �nico para presidente da Rep�blica, porque � esquizofr�nico voc� ter dois palanques. Isso n�o acaba bem. Como a presidenta Dilma vai vir ao Rio em um palanque de algu�m que est� fazendo cr�ticas ao meu governo?" , disse Cabral, na Federa��o das Ind�strias do Rio de Janeiro (Firjan). O governador afirmou que Dilma tem sido "muito parceira" e classificou de "intrigas" as not�cias sobre a amea�a de n�o apoiar a reelei��o. "Minha rela��o com a presidenta � carinho e respeito. O que tenho � a lealdade de dizer o que penso", afirmou o governador.

No jantar na casa Temer, Cabral, que foi casado com uma prima de A�cio, lembrou que seus filhos mais velhos t�m o sobrenome Neves e que mant�m a amizade com o tucano. H� duas semanas, Cabral esteve com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo aliados do governador, o di�logo com os tucanos � "natural", j� que Cabral foi filiado ao PSDB. Ontem, Cabral disse que, apesar da amizade com A�cio, eles est�o em campos opostos desde 2006, quando foi eleito governador. "Mesmo em palanques diferentes, sempre nos demos muito bem", afirmou Cabral.


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