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Estado de Minas

Eduardo Campos critica precipita��o do debate eleitoral

Segundo o governador de Pernambuco, o foco deve ser a garantia do equil�brio das contas p�blicas


postado em 23/05/2013 20:07 / atualizado em 23/05/2013 20:26

O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, criticou nesta quinta-feira a antecipa��o do debate eleitoral. "A gente vai ver que n�o foi boa essa precipita��o, a gente fica s� no jogo eleitoral, quando � fundamental garantir o equil�brio das contas p�blicas e evitar um processo inflacion�rio", afirmou para uma plateia de deputados estaduais do Pa�s durante debate na 17.ª Confer�ncia da Uni�o Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), no Teatro Guararapes, no Recife.

"Temos coisas muito s�rias a serem cuidadas neste ano", afirmou, ao observar que a infla��o n�o pode ser contida apenas com aumento de taxa de juros - "esta � uma vis�o atrasada" -, mas com mais produ��o e controle das contas p�blicas. Campos afirmou n�o se tratar de "um jogo de botar defeito no governo" e defendeu que todos devem sugerir e contribuir. "� preciso ter a coragem de apoiar o que est� certo, n�o s� os da base do governo, mas tamb�m a oposi��o, que deve ser chamada para o debate nacional."

Ele observou que sem isso, h� o risco de que "aos vencedores podem sobrar as batatas-quentes". De acordo com Campos, a campanha presidencial de 2010 foi "d�bil". "O debate pol�tico foi muito aqu�m dos participantes", afirmou, ao refor�ar a necessidade de uma discuss�o aprofundada sobre o momento nacional e os desafios, entre eles a manuten��o da estabilidade econ�mica e a busca de investimentos. "O debate n�o deve ser interditado, deve ser feito, n�o tem nada a ver com o debate eleitoral", afirmou. "Este (o debate eleitoral) � inexor�vel e com debate ou n�o vai ter elei��o", afirmou.

Pr�ticas

Na palestra sobre pacto federativo, que durou uma hora e dez minutos, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB usou boa parte do tempo para fazer publicidade da gest�o do governo do Estado e pregou a revis�o das pr�ticas pol�ticas, que considerou "mofadas, carcomidas, patrimonialistas e fisiol�gicas".

Campos assegurou que "essa velha pol�tica ser� vencida pelos fatos, vai ser ultrapassada pela for�a da sociedade e o desejo de caminhar do povo que venceu, em outros momentos, o autoritarismo, a bagun�a inflacion�ria, a cegueira diante da exclus�o social". Tamb�m destacou a necessidade de controle social dos governos, por meio de instrumentos como o portal da transpar�ncia e auditorias. "Se deixar a m�quina p�blica � vontade, ela s� m�i para o lado dos gra�dos", advertiu.

Ao declarar que existe "projeto de poder e projeto de Pa�s", disse que lhe "encanta um projeto de Pa�s". "S� vale a pena estar na pol�tica, ser pol�tico, ter mandato, se valer para o povo", afirmou. "N�o vale a pena mandato pelo mandato, se n�o contribuir para que o Pa�s seja mais generoso com seus filhos no futuro."

Foi aplaudido v�rias vezes durante o discurso e depois debateu com a plateia. O ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) usou o microfone para apoiar a candidatura do socialista � presid�ncia, sem contagiar os presentes. Participam da confer�ncia 272 deputados estaduais e 20 presidentes de Assembleias Legislativas. O evento foi favor�vel � campanha n�o assumida que o governador tem articulado visando a uma candidatura presidencial. Pela manh�, Campos recebeu, no gabinete, bancadas estaduais do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.


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