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Estado de Minas

L�der do PMDB nega que CPI da Petrobras seja retalia��o


postado em 24/05/2013 12:55 / atualizado em 24/05/2013 13:48

Bras�lia - O l�der do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha (RJ), negou nesta sexta-feira, que o pedido de cria��o da CPI da Petrobras seja uma retalia��o ao governo federal. "N�o h� nenhum gesto deliberado" disse ele, em entrevista ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado. "Est�o superfaturando a minha atua��o", rebateu. Das 199 assinaturas apresentadas, os deputados do PMDB foram os respons�veis pelo maior apoio entre os partidos, com 52 nomes.

Ao todo, 63% dos 82 parlamentares da bancada do partido subscreveram o pedido. Cunha afirmou que o pedido de abertura da comiss�o de inqu�rito foi protocolado na semana passada e n�o nessa qquinta-feira (23), como foi publicado. Segundo ele, a cria��o da CPI n�o tem qualquer liga��o com a atua��o dele na semana passada durante a vota��o da Medida Provis�ria dos Portos, quando entrou em rota de colis�o com o Pal�cio do Planalto.

"Refuto qualquer associa��o com o fato da semana passada. N�o � uma atitude de retaliar", disse, ao destacar que n�o h� qualquer "natureza partid�ria" o pedido de CPI e que ningu�m recolhe quase 200 assinaturas em cinco minutos. Embora n�o tenha subscrito o pedido, ele disse que o PMDB e outros partidos da base deram apoio � cria��o da investiga��o parlamentar.

O l�der peemedebista classifica como um "erro" quererem enquadr�-lo como o principal rebelde da base aliada na C�mara. "� um erro porque todos os meus gestos t�m sido de lealdade. O fato de eu divergir pontualmente n�o quer dizer que sou inimigo", afirmou ele, ao ressaltar que, quanto mais se fala isso, maior a "indisposi��o de dialogar".

Questionado se acha leg�timo a abertura da CPI, que tem por objetivo apurar a venda de ativos da estatal no exterior, Eduardo Cunha disse n�o ter lido o requerimento de cria��o para dar uma opini�o. "Prefiro ficar ausente desse debate. Como � um parlamentar do PMDB um dos autores do pedido (Leonardo Quint�o, de Minas Gerais) e ele teve o apoio de boa parte da bancada, eu vou seguir a orienta��o da bancada", disse, ao admitir que o gesto do colega de partido "incomoda".

O l�der peemedebista contou que, numa reuni�o da bancada h� um m�s, disse aos colegas que n�o pediria para ningu�m assinar o pedido de abertura da CPI, mas tamb�m n�o iria "impedir a atividade parlamentar". S�o necess�rias pelo menos 171 assinaturas para se criar uma comiss�o de inqu�rito. Mas, at� a sua instala��o, elas podem ser retiradas e a CPI n�o ser aberta.

Num recado indireto � falta de di�logo dos deputados com o governo, Eduardo Cunha disse que � preciso aprender o debate, a constru��o e a articula��o. Perguntado se o debate est� interditado, ele respondeu. "Eu diria que ele n�o estava sendo feito da forma adequada. Tudo na vida tem que ter corre��o de rumos", afirmou, ao destacar que 'at� ele erra'.


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