(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Peemedebistas querem expor insatisfa��es em encontro com Dilma


postado em 03/06/2013 11:03

No encontro que ter�o com a presidente Dilma Rousseff, previsto para a tarde desta segunda-feira, os integrantes da c�pula do PMDB pretendem por na mesa as insatisfa��es da base aliada afloradas desde a vota��o da MP dos Portos, ocorrida no �ltimo dia 16. Estar�o na reuni�o com Dilma o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Dilma e Alves ter�o um primeiro encontro p�blico nesta manh�, em Natal. Ser� um momento de amenidades em que ambos posar�o para fotos na cerim�nia de entrega de 101 m�quinas retroescavadeiras e 70 m�quinas motoniveladoras a munic�pios do Estado do Rio Grande do Norte.

Para o encontro � tarde, j� em Bras�lia, Alves tem dito a integrantes da bancada do PMDB, segundo o Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, apurou, que vai "expor a verdade" sobre as dificuldades da base no Congresso.

A "verdade" n�o est� apenas no descontentamento do PMDB que, al�m de remoer o pouco espa�o recebido na Esplanada na gest�o Dilma, vem dando sinais de "rebeldia" a ponto de ser um dos partidos que mais deu apoio � cria��o da CPI da Petrobr�s.

Ao conversar com lideran�as dentro do pr�prio partido de Dilma, o PT, constata-se o receio de que o mal-estar na rela��o do Planalto com os aliados chegou ao "limite" nas �ltimas semanas. "No come�o v�amos um ou outro se queixando, mas era come�o de governo, ainda dava para resolver na conversa. Acontece que pouco foi feito de l� para c� e agora h� um ac�mulo de dois anos e meio, como segurar isso?", ponderou uma lideran�a do PT no Congresso. Parte do descontentamento est� na falta de libera��o de emendas e no engessamento dos projetos dos aliados que servir�o de vitrine em 2014, ano de elei��o.

Segundo parlamentares da base ouvidos pelo Broadcast, na quest�o de visibilidade eleitoral, o Pal�cio do Planalto tamb�m tem priorizado a realiza��o de a��es ligadas aos minist�rios que est�o sob o guarda-chuva do PT. Dos atuais 39 minist�rios, o partido tem 18.

Mercadante

Uma alternativa para os aliados conseguirem emplacar uma a��o de visibilidade em seus redutos eleitorais est� na execu��o de projetos dentro do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC). Mas o problema nesse plano B apontado por lideran�as no Congresso � a falta de acesso � ministra do Planejamento, Miriam Belchior, respons�vel pelo PAC. "Tudo passa pela Belchior e quando n�o � com ela dizem para tratar com a Ideli Salvatti, ministra de Rela��es Institucional, que j� ficou claro que n�o resolve nada", disse um cacique da base aliada.

O sentimento de falta de autonomia de Ideli tamb�m recai sobre a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, que deixou de atuar apenas nos bastidores e passou a dar declara��es sobre as vota��es de proposta de interesse do governo no Congresso. "H� uma desconex�o total da coordena��o pol�tica. Mas tudo passa pela l�gica de que Dilma pensa que n�o precisa do Congresso para nada", avalia um integrante do partido de Dilma.

� diante desse v�cuo na articula��o pol�tica que alguns parlamentares acreditam que a inser��o do ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante, no contato direto com o Congresso, poder� amenizar o clima beligerante dentro da pr�pria base.

No entendimento de alguns parlamentares, Mercadante tem conhecimento aprofundado dos temas mais t�cnicos e "coragem" para dizer n�o a Dilma. Uma iniciativa que, para muitos, n�o � colocada em pr�tica desde a sa�da de Ant�nio Palocci da Casa Civil, ocorrida no primeiro ano do governo da petista.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)