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Estado de Minas

Base governista de MG se une para enfrentar o PT nas elei��es


postado em 04/06/2013 06:00 / atualizado em 04/06/2013 07:31

Com cinco poss�veis nomes para concorrer ao governo de Minas – quatro tucanos, al�m do vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP) –, os partidos alinhados ao governo Antonio Anastasia (PSDB) se reuniram ontem para sinalizar com a “unidade” aos l�deres pol�ticos e prefeitos, elos importantes da sucess�o estadual. Foi anunciada a forma��o de um movimento multipartid�rio, que trabalhar� pela uni�o das for�as aliadas, em resposta � movimenta��o pol�tica de Fernando Pimentel (PT), ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior e ex-prefeito de Belo Horizonte, que ser� candidato de oposi��o ao Pal�cio da Liberdade.


Ao mesmo tempo, o movimento multipartid�rio, ainda sem estrat�gia de atua��o definida, empurrou para outubro a defini��o em torno do nome do candidato � sucess�o do governador Antonio Anastasia (PSDB), dando tempo ao senador A�cio Neves, presidente nacional do PSDB e pr�-candidato ao Pal�cio do Planalto, de articular palanques regionais pelo pa�s. A expectativa � de que esses palanques  se traduzam tamb�m em novos aliados dos tucanos para a disputa � Presid�ncia da Rep�blica. “Os condutores desse processo ser�o o senador A�cio Neves e o governador Antonio Anastasia”, disse ontem Alberto Pinto Coelho, que trabalha para fortalecer o seu nome em Minas e no PP nacional, pela neutralidade da legenda, que faz parte da base de sustenta��o da presidente Dilma Rousseff (PT) e det�m o Minist�rio das Cidades.


Na base do governo Anastasia tamb�m s�o postulantes � indica��o do PSDB o presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro; o presidente estadual do partido, o deputado federal Marcus Pestana; o secret�rio de Estado de Ci�ncia e Tecnologia, N�rcio Rodrigues; e o deputado federal Rodrigo de Castro. Al�m de achar um candidato sem perder apoios, h� outra dificuldade: muitos dos partidos pol�ticos que d�o sustenta��o ao PSDB em Minas s�o tamb�m  base do governo Dilma. Essas siglas estar�o sob press�o para engordar os apoios n�o s� a Fernando Pimentel, tamb�m como  � reelei��o da presidente da Rep�blica. � o caso do PSD, do PR e do PDT, todos com postos no primeiro escal�o do governo federal, al�m do PTB, que est� na base de Dilma. Diferente situa��o vivem o PPS – futuro MD – e o DEM, que s�o oposi��o no plano nacional e, em Minas, integram a sustenta��o do governo Anastasia e tamb�m aderiram ao movimento multipartid�rio de unidade da base tucana.


Representado por Alexandre Silveira, secret�rio de Estado de Gest�o Metropolitana, o PSD tenta puxar o seu partido para o campo de A�cio Neves. “Intensificamos as conversas com Gilberto Kassab (presidente nacional da legenda), para liberar o diret�rio de Minas”, afirmou. Segundo Silveira, sete deputados estaduais est�o dispostos a, junto com ele, deixar o partido, caso, em Minas, sustente a candidatura de Fernando Pimentel e de Dilma Rousseff.


Quest�o de sobreviv�ncia

No PR, o presidente estadual da legenda, deputado federal Aelton Freitas, � cauteloso: “O PR conseguiu, nas tr�s �ltimas elei��es, ser base do governo em Minas e do governo federal. Essa elei��o tem um diferencial, que � o fato de A�cio ser o candidato. Mas o PR n�o decidiu ainda quem apoiar. Precisamos buscar a nossa sobreviv�ncia”, afirma o parlamentar, em refer�ncia �s chapas proporcionais, principalmente  para deputado federal, que precisa conquistar no m�nimo seis cadeiras na C�mara dos Deputados para manter o mandato dos atuais parlamentares do PR. “Gostamos da administra��o Anastasia e estamos satisfeitos com o governo. Mas tamb�m gostamos e estamos satisfeitos com a Dilma. Vamos debater a quest�o � exaust�o e participar de todas as reuni�es dos dois lados”, disse Aelton.

J� o PDT, que tem o Minist�rio do Trabalho, pende para o PSDB em Minas. “Nosso direcionamento aqui � apoiar o grupo de A�cio, com quem estamos desde 2002”, afirma o deputado estadual Sargento Rodrigues. “Em rela��o � candidatura do grupo, somos un�nimes em dizer que, no momento, o mais importante � a nossa unidade”, afirmou Rodrigues, lembrando que o presidente nacional do PDT, Carlos Luppi, tende a apoiar a candidatura de A�cio Neves. Tamb�m na base de Dilma Rousseff, o PTB em Minas estar� ao lado de A�cio. Mas, segundo o deputado estadual Dilzon Mello, neste momento, como presidente da legenda, a maior preocupa��o � montar as chapas proporcionais do partido. “Integramos o governo Anastasia, o apoiamos e queremos ver a continuidade. Mas vamos pensar nisso em outubro”, disse durante o encontro dos partidos aliados.


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