O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presid�ncia da Rep�blica Gilberto Carvalho, afirmou nesta ter�a-feira a representantes ind�genas que o governo vai consult�-los sobre empreendimentos futuros que venham a ser feitos no Pa�s, porque � isso que determina a Organiza��o Internacional do Trabalho (OIT). "Mas voc�s n�o v�o ter direito a veto", disse o ministro. "N�o posso mentir. N�o vou dizer que vamos parar a usina (hidrel�trica) de Belo Monte. Nem tem como parar. O Brasil precisa daquela energia e j� foram gastos bilh�es. S� queremos corrigir o que tiver de errado nela", afirmou Carvalho, durante a audi�ncia no Pal�cio do Planalto.
No caso de Tapaj�s, o ministro disse os povos ind�genas ser�o consultados, mas n�o prometeu nada. "O governo quer mostrar que � poss�vel conviver com hidrel�trica e manter vida na floresta."
Durante o encontro, Gilberto Carvalho lamentou ainda a morte do �ndio terena, ocorrida na semana passada, em Mato Grosso do Sul. Ele disse que o ocorrido foi um "erro". "Quando um juiz de primeira inst�ncia mandou a reintegra��o de posse, a presidente (Dilma Rousseff) falou para o ministro aqui que n�o devia ter obedecido, porque para fazer uma opera��o como aquela l� fatalmente poderia dar em uma morte", afirmou o ministro. Segundo ele, o governo est� fazendo investiga��o sobre o ocorrido. "Queremos ir at� o fim com esta investiga��o."
O �ndio terena Oziel Gabriel, de 35 anos, foi morto durante a reintegra��o de posse de uma fazenda em Sidrol�ndia (MS), determinada pela Justi�a Federal.