Queda de popularidade de Dilma � 'oscila��o normal', diz Mercadante

O ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante, classificou neste domingo de “oscila��o normal” a queda da aprova��o de Dilma Rousseff em recente pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha. Segundo o ministro, o n�mero reflete o aumento da infla��o de alimentos, o incidente no pagamento do Bolsa Fam�lia e a seca no Nordeste.

Pesquisa Datafolha divulgada ontem (8) mostra que 57% da popula��o avalia o governo da presidenta Dilma Rousseff como bom ou �timo. S�o 8 pontos a menos que no levantamento anterior, feito em mar�o. Entretanto, a queda na aprova��o n�o foi acompanhada de um aumento equivalente na reprova��o. O �ndice de julgamento ruim ou p�ssimo oscilou 2 pontos para cima, de 7% para 9%. A nota m�dia foi registrada em 7,1%, tr�s pontos percentuais a menos que o alcan�ado por Dilma na pesquisa de mar�o.

Mercadante ressaltou que Dilma est� em um patamar de prest�gio melhor do que estavam outros presidentes no mesmo per�odo do mandato. Para o ministro, os problemas verificados na pesquisa j� come�am a ser solucionados, t�m melhor andamento. Ele citou o aumento do crescimento industrial, a converg�ncia da taxa de infla��o para a meta e o aumento da oferta de emprego e do super�vit na balan�a comercial.

O ministro afirmou que o Brasil ter� “um excelente segundo semestre”, gra�as ao pacote de investimentos do governo federal com o leil�o de extra��o da camada pr�-sal do Campo de Libra, a abertura de portos no Nordeste (ap�s aprova��o da Medida Provis�ria dos Portos) e tamb�m as novas concess�es para explora��o da iniciativa privada de estradas, ferrovias e aeroportos. Segundo ele, apenas no Campo de Libra, ser�o nove plataformas, cada uma injetando R$ 1,3 bilh�o na economia.

Mercadante tamb�m minimizou a recente avalia��o da ag�ncia de classifica��o de risco Standard&Poor's, que diminuiu, de neutra para negativa a perspectiva de nota para a economia brasileira. O ministro declarou que as contas p�blicas no Brasil est�o sob controle. Para efeito comparativo, citou a d�vida do Brasil, que equivale a 35% do Produto Interno Bruto (PIB). Em pa�ses como Portugal, Estados Unidos e Jap�o, essa d�vida chega a 125% do PIB. “O Brasil desendividou o Estado”, disse Mercadante.