
O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB Eduardo Campos (PSB) citou nesta quarta-feira o ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), como protagonista de "um bom momento da hist�ria do Pa�s" a ser seguido, ao comentar que "o vi�s eleitoral acelerado que se vive hoje atrapalha inclusive a juntar for�as".
"Vi, durante a campanha de 2002 o presidente Fernando Henrique chamar ao pal�cio todos os candidatos a presidente da Rep�blica para discutir a quest�o do Brasil naquela hora, quando havia uma crise cambial batendo �s portas, havia necessidade do Fundo Monet�rio Internacional (FMI)", disse, em entrevista, depois de nomear 350 m�dicos para refor�ar os quadros das unidades hospitalares do Estado.
Indagado se a presidente Dilma deveria fazer o mesmo, ou se ainda era muito cedo, ele explicou: "Quis dizer com isso que naquele tempo quem era oposi��o � governo hoje e n�s atendemos, todos os candidatos foram ao presidente Fernando Henrique, os que n�s apoi�vamos adotaram postura de responsabilidade".
"� importante que a gente aprenda com estes bons momentos da hist�ria onde as pessoas podem deixar as ambi��es de lado e pensar no futuro do Pa�s", destacou, ao ser indagado sobre declara��o do ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, para quem seria natural a oposi��o torcer por "uma quedinha" na popularidade da presidente Dilma.
Campos defendeu que tanto os que est�o na base do governo quanto os que est�o na oposi��o precisam ter "uma posi��o respons�vel" e pensar no que � importante fazer agora para ajudar o Brasil a se animar, a animar a economia. "Quem pensa em ganhar elei��o, tem de ganhar pelos m�ritos e n�o pelos dem�ritos de algu�m".
Segundo turno
Sobre a confian�a do presidente nacional do PSDB, senador A�cio Neves, quanto � realiza��o de segundo turno nas pr�ximas elei��es presidenciais, a partir das �ltimas pesquisas de avalia��o da popularidade da presidente, o governador afirmou respeitar a opini�o do senador, mas disse que "fazer previs�o de elei��o com um ano e seis meses de anteced�ncia � muito arriscado". Para ele, mais significativo � o fato de que as �ltimas tr�s elei��es presidenciais no Brasil tiveram dois turnos. "� mais expressivo do que qualquer pesquisa que se exercite neste momento", pontuou, revelando a sua cren�a na realiza��o de dois turnos nas elei��es de 2014.
Quinto filho
Campos, de 47 anos, vai ser pai pela quinta vez. Ele confirmou nesta quarta que sua mulher, Renata Campos est� gr�vida de um m�s. O casal tem Maria Eduarda, de 21 anos, Jo�o, 20, Pedro, 17 e Jos�, oito. "Estamos muito felizes", afirmou ele, ao contar que o ca�ula � o mais animado com a novidade e j� come�ou a escolher os nomes.