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Estado de Minas

Tucano � investigado por desvio de verba no Mato Grosso

Deputado Nilson Leit�o (PSDB-MT) � suspeita de crime de responsabilidade quando era prefeito de Sinop, no interior do Mato Grosso.


postado em 13/06/2013 10:08

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu ampliar as investiga��es de um inqu�rito que investiga o l�der da oposi��o na C�mara, deputado Nilson Leit�o (PSDB-MT), por suspeita de crime de responsabilidade quando era prefeito de Sinop, no interior do Mato Grosso. O Minist�rio P�blico Federal apura se houve desvio de recursos de uma licita��o para aluguel de �nibus para transporte escolar.

No fim de maio, o procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, pediu ao Supremo a quebra do sigilo banc�rio da empresa Via��o Sinopense Ltda. “para que seja apurado se os valores pagos pela prefeitura de Sinop foram, posteriormente, repassados ao deputado federal Nilson Aparecido Leit�o ou a terceiros por ele indicados”.

Na quinta-feira passada, Toffoli acatou o pedido de Gurgel, determinando aos bancos onde a empresa tenha conta que informem as movimenta��es financeiras realizadas entre mar�o de 2001 e janeiro de 2002. “O afastamento excepcional dos sigilos da citada empresa faz-se, assim, indispens�vel � elucida��o do quadro noticiado. Visa a saber se ocorreu, ou n�o, a participa��o do investigado nos atos versados pelo procurador-geral da Rep�blica”, escreveu Toffoli.

Leit�o administrou a cidade entre 2001 e 2008. Ele chegou a ser preso em maio de 2007 pela Pol�cia Federal, sob suspeita de envolvimento com um esquema de desvio de recursos em obras p�blicas desbaratada pela Opera��o Navalha. Ele n�o foi denunciado � Justi�a pelo Minist�rio P�blico.

Ap�s analisar a c�pia da licita��o e a auditoria do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) sobre a concorr�ncia, Gurgel considerou haver ind�cios de crime de responsabilidade cometido pelo tucano.

Demora

Leit�o afirmou desconhecer o inqu�rito, que foi aberto em mar�o e sobre o qual ele disse n�o ter sido ainda notificado. O tucano espantou-se com a demora para que o caso come�asse a ser investigado. “O inqu�rito me estranha. N�o sei por que tem de esperar 12 anos. O que motiva isso � o momento, eu ter me tornado deputado e l�der da oposi��o, estou criticando o governo estou liderando movimento, � natural”, afirmou Leit�o. O deputado disse considerar “normal” investiga��es contra agentes p�blicos como ele. “Se tivesse o rabo preso, acha que me exporia desse jeito?”, afirmou, ao comentar seus discursos de oposi��o na tribuna da C�mara. “Se o Minist�rio P�blico tem d�vida, que investigue.”


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