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Estado de Minas

Tucano critica 'falta de indigna��o' de Haddad para condenar protestos

Para o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB/SP), por ter apoiado protestos em passado recente, o PT mudou o discurso, ainda que "timidamente"


postado em 14/06/2013 13:27 / atualizado em 14/06/2013 13:42

Da tribuna do Senado, o senador tucano criticou Haddad(foto: Wilson Dias/ABr)
Da tribuna do Senado, o senador tucano criticou Haddad (foto: Wilson Dias/ABr)

O l�der do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), criticou a "falta de indigna��o" do prefeito de S�o Paulo, o petista Fernando Haddad, em condenar os protestos em favor do transporte p�blico gratuito na capital paulista. O tucano disse que o PT chegou a apoiar "esses movimentos" em "um passado muito recente" e que hoje mudou o discurso, ainda que "timidamente".

"Falta nos pronunciamentos do prefeito Haddad a indigna��o de um respons�vel pela vida da cidade, pelo conv�vio da cidade, pelos servi�os p�blicos da cidade. Falta a indigna��o", afirmou o senador, em pronunciamento da tribuna do Senado.

O tucano se disse espantado pelo fato de que, antes mesmo da conclus�o da investiga��o policial a fim de saber se houve abuso policial durante as a��es de desocupa��o de vias de tr�nsito na capital paulista, o prefeito de S�o Paulo vem a p�blico condenar a atua��o do �rg�o de seguran�a p�blica do Estado. "Chegou de Paris e disse: 'H� excesso da Pol�cia Militar!'".

O l�der do PSDB afirmou sua "solidariedade integral" ao governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, pela "firmeza" com que tem conduzido o processo, e � Pol�cia Militar do Estado que tem agido, segundo ele, "com equil�brio, numa situa��o extremamente dif�cil" diante de um "bando de arruaceiros".

Aloysio Nunes Ferreira afirmou que "�nibus n�o s�o movidos � ideologia". "S�o movidos a diesel, alguns a g�s. Isso custa", disse e citou o gasto de R$ 1,2 bilh�o no ano passado com a gratuidade de passagens para algumas categorias como idosos e o desconto para os estudantes. Para ele, quem est� por tr�s das manifesta��es s�o "partidos min�sculos" e "sem nenhuma representatividade eleitoral" que se colocam � margem da democracia. "O que interessa a eles, na verdade, � abalar as estruturas sociais", disse.

O vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, pediu di�logo entre o poder p�blico e os manifestantes. "� preciso dosar os dois lados do movimento e estabelecer o di�logo e encontrar uma solu��o", disse Temer, ap�s evento na Escola Paulista de Medicina (EPM), em S�o Paulo.

Temer votou a condenar os atos de vandalismo ocorridos durante o protesto, salientou que a Constitui��o garante a liberdade de express�o, mas destacou: "a liberdade de express�o n�o significa de agress�o e mesmo de depreda��o". O vice-presidente afirmou ainda que ainda n�o houve pedidos de ajuda federal dos governos paulista e da capital paulista para conter os protestos, que devem prosseguir na pr�xima semana.

Temer n�o quis comentar a reportagem do Wall Street Journal, que afirma que a tens�o nos protestos na capital crescem com o desemprego e a infla��o. "Isso nem vale a pena responder", concluiu.


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