(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Marina Silva critica modelo de est�mulo ao consumo

Para ela, o Pa�s inteiro avalia com preocupa��o, inclusive a presidente Dilma Rousseff, o momento que vive a economia do Pa�s


postado em 15/06/2013 16:04

(foto: José Cruz/ABr)
(foto: Jos� Cruz/ABr)

A f�rmula de est�mulo ao consumo, que deu certo para as elei��es de 2010, est� esgotada e repeti-la agora pode ser dram�tico para o controle da infla��o, algo precioso para o Pa�s, na opini�o da ex-senadora Marina Silva. Durante evento neste s�bado, 15, que celebrou a marca de 500 mil assinaturas coletadas para a cria��o do partido Rede Sustentabilidade, que pretende fundar, ela destacou a necessidade de n�o colocar o interesse pol�tico na frente da agenda de equil�brio econ�mico e de inclus�o social do Brasil.

"Essa f�rmula (de est�mulo ao consumo) est� esgotada. Obviamente se persistirmos nela poderemos ter alguns resultados para as elei��es de 2014, mas a um custo muito alto para as conquistas que alcan�amos nos �ltimos 16 anos do equil�brio econ�mico e da inclus�o social", avaliou ela, em conversa com a imprensa, ap�s o evento.

Mais uma vez, segundo Marina, o Governo tenta repetir a mesma f�rmula de 2008. Se esta estrat�gia prevalecer, na opini�o da ex-senadora poder� ser dram�tico n�o s� do ponto de vista da infla��o, mas tamb�m da manuten��o do ciclo virtuoso que o Brasil teve nos �ltimos 16 anos.

Para ela, o Pa�s inteiro avalia com preocupa��o, inclusive a presidente Dilma Rousseff, o momento que vive a economia do Pa�s. "Estamos vivendo um momento delicado de uma crise econ�mica global e o Brasil n�o est� imune a esta crise. N�o podemos fazer o discurso f�cil de achar que o Brasil � uma ilha" analisou Marina.

Seria "desonesto" do ponto de vista pol�tico, conforme ela, achar que todos os problemas atuais s�o �nicos e exclusivos do governo. Tamb�m � um erro, na vis�o da ex-senadora, achar que todos os problemas s�o �nicos e exclusivos da conjuntura econ�mica global porque quando se est� tendo sucesso � atribu�do � a��o nacional.

Sobre o novo programa da Caixa Econ�mica Federal, que concede cart�es de cr�dito para o financiamento de m�veis, eletrodom�sticos e eletroeletr�nicos, ela disse que � preciso pensar os programas sobre a perspectiva de m�dio e longo prazo.

"Medidas que t�m fim de resultado puramente imediato, com agenda eleitoral, n�o dar�o conta dessa realidade complexa porque tem algo bem mais dif�cil. Estimular o consumo quando a capacidade produtiva do pa�s j� est� a pleno vapor significa que tem um esgotamento dessas formulas", enfatizou Marina.

De acordo com ela, continuar achando que o Brasil tem a mesma realidade econ�mica de 2008, quando os pa�ses que importavam a mat�ria-prima local compravam commodities, � apostar num caminho que pode ser "duvidoso" para o equil�brio econ�mico do Pa�s. Questionada sobre se o governo Dilma utilizou a Caixa Econ�mica Federal em excesso, na estrat�gia de baixar as taxas de juros e ofertar cr�dito numa pol�tica antic�clica enquanto os bancos privados estavam mais retra�dos na libera��o de recursos, Marina disse preferir olhar de um ponto de vista "mais amplo".

"O governo tem de combinar os instrumentos de pol�tica macroecon�mica com a microeconomia e a f�rmula de 2008 est� esgotada", destacou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)