L�deres partid�rios governistas foram un�nimes em apoiar plebiscito, diz Eduardo Braga

Os l�deres partid�rios da base aliada do governo no Senado chegaram a um consenso a favor do plebiscito sobre a reforma pol�tica. Segundo o l�der do governo na Casa, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), os demais l�deres foram un�nimes em apoiar a proposta do plebiscito e conclu�ram que esta � a melhor forma de consulta popular.

De acordo com Braga, a ideia de um referendo para consultar a popula��o depois que a reforma fosse aprovada no Congresso n�o foi bem recebida. Ele citou o exemplo do referendo feito recentemente no Acre sobre a mudan�a do hor�rio. “O Congresso aprovou a mudan�a do hor�rio no Acre. A� mudou e virou lei. Depois veio o referendo e n�o aceitou a lei. E agora a lei est� em vigor, o referendo n�o aceitou e criamos impasse no estado do Acre. N�o podemos criar um impasse em torno da mat�ria como a reforma pol�tica”, disse.

Eduardo Braga tamb�m declarou que as negocia��es sobre o plebiscito est�o andando “celeremente”. A presidenta se reuniu com os l�deres do Senado e da C�mara hoje e vai receber os oposicionistas na segunda-feira (1º). Segundo o l�der, o pr�ximo passo ser� a negocia��o com a Justi�a Eleitoral sobre a melhor forma de fazer a consulta e a defini��o, no Senado, dos termos que o plebiscito ser� feito.

Perguntado se a popula��o ter� tempo suficiente de entender quest�es complexas relativas � reforma pol�tica, o l�der disse que responder �s demandas sociais rapidamente � t�o importante quanto fazer a consulta com tempo suficiente de debate. “� preciso que se tenha consci�ncia que n�o podemos nem ser t�o lentos a ponto de n�o responder demandas da popula��o, nem t�o r�pidos para n�o compreender o que a popula��o deseja. Tem que ter pondera��o de fazer com velocidade e tempo poss�vel, mas atender o que a popula��o mais almeja”, disse Braga.

O l�der tamb�m declarou que o Brasil tem experi�ncia em fazer elei��es e consultas populares e poder� utilizar a tecnologia para realizar o plebiscito da melhor forma poss�vel. Segundo ele, o mais importante agora � construir um consenso no Congresso em torno das perguntas que ser�o apresentadas � popula��o.