Cristovam defende sa�da de Mercadante da Educa��o

O senador Cristovam Buarque (PDT-MT) defendeu nesta sexta-feira, 28, a sa�da do ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante. O ministro tem agido informalmente como articulador pol�tico do governo Dilma Rousseff nos debates sobre a realiza��o de um plebiscito sobre reforma pol�tica no Pa�s. "Sinceramente, se ele � realmente �til na Casa Civil, junto � presidenta, ela deveria t�-lo por mais tempo. E, para isso, a gente tem que colocar algu�m no Minist�rio da Educa��o", respondeu Cristovam � reportagem. "Eu sou da �rea, eu converso, as pessoas est�o se ressentindo da falta de um ministro da Educa��o no Brasil", completou ele, ex-titular da pasta no governo Luiz In�cio Lula da Silva.

Para o senador do PDT, "n�o � bom" para a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, "ver que o seu papel est� sendo preterido por um ministro de outra pasta". Pouco antes, Cristovam questionou a atua��o de Mercadante. "Eu acho que ele � capaz de qualquer minist�rio. Ele s� n�o � capaz de todos os minist�rios", disse Cristovam, em discurso da tribuna. "Quem � o ministro da Educa��o hoje?", questionou.

Em aparte com o pedetista, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) tamb�m comentou o que considera "capacidade impressionante" de Mercadante. "Quando ele estava na Educa��o, era ministro da Educa��o, de Fazenda ou do Planejamento, porque a especialidade de Sua Excel�ncia � a Fazenda, economia", disse. "De repente Sua Excel�ncia vai para a pol�tica, coisa que, de certa forma, nunca fez. Todo mundo mexia com ele no Senado. Um homem competente, capaz, respons�vel, mas uma simpatia, era dif�cil no trato. E agora at� vemos ele simp�tico, alegre, aparecendo. Agora essa heterogeneidade de compet�ncia de Sua Excel�ncia. Dizem que Sua Excel�ncia est� a caminho da Casa Civil", completou.

Ao observar que a oposi��o � contra a proposta de plebiscito e defende a realiza��o de um referendo, o l�der do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), tamb�m ironizou a atua��o de Mercadante nos debates. O tucano disse que o ministro foi promovido � condi��o de "condest�vel do regime", numa refer�ncia ao comandante militar que respondia diretamente ao rei portugu�s.

"Quem est� dizendo quais temas ser�o encaminhados ao Congresso para que o Congresso delibere � o ministro da Educa��o. Ele � quem vai dizer qual � o card�pio. O Congresso poder� acrescentar, eles concedem", afirmou o tucano.