Em meio � expectativa do envio pelo Pal�cio do Planalto dos principais itens que devem fazer parte do plebiscito da reforma pol�tica, lideran�as da base aliada tamb�m aguardam um posicionamento sobre o tema por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A mensagem com a proposta do governo federal para a consulta popular deve ser encaminhada nesta ter�a-feira ao Congresso, que passar� a debater sobre poss�veis mudan�as no texto original. No mesmo dia, a presidente do TSE, ministra C�rmen L�cia, dever� anunciar o custo e o tempo necess�rio para a realiza��o dos programas que dever�o ser transmitidos em cadeia nacional de r�dio e televis�o sobre o tema da reforma pol�tica. O an�ncio da ministra dever� ocorrer ap�s encontro com os presidentes dos tribunais regionais em Bras�lia. A expectativa dentro da base � principalmente em rela��o ao prazo de dura��o dos programas. Dependendo do entendimento de C�rmen L�cia, n�o haver� tempo para que o resultado do plebiscito seja colocado em pr�tica em 2014. De acordo com o calend�rio eleitoral, qualquer mudan�a nas regras do pr�ximo pleito tem que ocorrer at� outubro. "Primeiro � preciso analisar essa quest�o do prazo, que pode dar um al�vio no campo pol�tico", disse ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, o l�der do governo na C�mara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). O "alivio" mencionado pelo petista deve-se ao fato de que mudan�as nas atuais regras podem atingir diretamente a reelei��o da presidente Dilma Rousseff. Pesquisa Respons�vel pela articula��o da base na C�mara, Chinaglia avalia que um dos impactos da queda de popularidade do governo nas �ltimas pesquisas � o surgimento de uma maior "exig�ncia" por parte do Congresso. "A pesquisa neste momento era de previs�vel queda, mas n�o t�o acentuada. Vai exigir um trabalho de interlocu��o muito maior com a base. Vai exigir uma a��o mais pr�xima", afirmou. Integrante da base aliada, o presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), considerou que o momento � de "reflex�o". "� preciso examinar, ler detidamente e entend�-las. A parti da�, cada um fazer a sua parte. Governo, partidos, pol�ticos. Sem exce��o. 2014 � amanh�", afirmou. Para o ministro da secretaria de Avia��o Civil, Moreira Franco, apesar da queda de Dilma nas pesquisas, os advers�rios n�o tiveram crescimento significativo. "Acho que houve queda, mas n�o est� definido o destino. O porcentuais n�o marcam uma tend�ncia", afirmou. (