Dilma diz que plebiscito vai balizar reforma pol�tica

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que o plebiscito proposto h� uma semana ser� importante para balizar a reforma pol�tica. "A proposta tem o sentido de transferir para a popula��o o direito de ser consultada", disse Dilma, que participou durante o fim da tarde de uma reuni�o ministerial na Granja do Torto, em Bras�lia. Ela disse ainda que o plebiscito tamb�m � importante porque por "muito tempo" se tentou fazer a reforma pol�tica no Pa�s, sem sucesso.

"� tamb�m fundamental perceber que � preciso uma transforma��o para melhorar a representa��o do Pa�s", disse Dilma. "N�s consideramos como melhor o plebiscito porque achamos que � importante que haja esse protagonismo da popula��o e esse respeito �s reivindica��es", resumiu.


Estabilidade fiscal e controle da infla��o

A presidenta disse ainda que o governo estar� atento para a manuten��o do equil�brio fiscal do pa�s. De acordo com ela, a estabilidade econ�mica ajuda no controle da infla��o e deixa o pa�s mais preparado para enfrentar as turbul�ncias internacionais.

“Em rela��o � estabilidade [econ�mica], estamos atentos para a robustez fiscal do pa�s. Isso significa maior controle da infla��o. A estabilidade � importante neste momento em que h� transi��o de pol�tica econ�mica, principalmente do Banco Central norte-americano, que est� passando de uma pol�tica de expans�o monet�ria para conten��o da liquidez internacional”, declarou a presidenta.

Dilma destacou ainda que a estabilidade econ�mica � um dos cinco pactos propostos em reuni�o com governadores e prefeitos na semana passada. Ela interrompeu a reuni�o ministerial, a terceira de seu governo, para dar esclarecimentos � imprensa. O encontro come�ou por volta das 17h e, de acordo com a presidenta, ainda levar� v�rias horas.

Na avalia��o de Dilma, as manifesta��es no Brasil n�o s�o parecidas com os protestos em outros lugares do mundo, que s�o contra quadros de recess�o, desemprego ou pedindo democracia e direitos humanos. “No Brasil, o que se quer s�o mais direitos, mais participa��o e mais, sem d�vida, a��o do cidad�o”.