A presidente Dilma Rousseff continuar� a receber movimentos sociais e organiza��es da sociedade civil para discutir as demandas apresentadas durante as manifesta��es que ocorreram no pa�s. No entanto, segundo o ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho, nos encontros, a presidenta n�o dever� discutir pautas tradicionais dos movimentos, mas tratar da atual situa��o do pa�s.
Na sexta-feira, Dilma vai se reunir com organiza��es ligadas ao campo, representadas por entidades como a Confedera��o Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), al�m de quilombolas e pequenos agricultores.
Entrar�o ainda na agenda presidencial encontros com representantes de organiza��es de mulheres e do movimento negro. “Ser� um ciclo novo [de reuni�es] que a gente est� abrindo, al�m das que j� fizemos, sempre nessa perspectiva da import�ncia de ouvir a sociedade, as demandas, aquilo que as ruas manifestaram e, a partir da�, tomar atitudes que o governo entender que s�o poss�veis e que atendam �s demandas sociais”.
Carvalho disse que as audi�ncias t�m como foco tratar da atual situa��o do pa�s e n�o discutir demandas tradicionais dos movimentos, que, segundo ele, j� s�o encaminhadas pela Secretaria-Geral da Presid�ncia.
“Este momento com a presidenta n�o � para discutir aquela pauta que eles tratam com a gente sempre aqui na secretaria. Todos esses movimentos, em geral, j� t�m di�logo com o governo, mesas permanentes. Mas � um momento da presidenta ouvir diretamente quest�es, opini�es, sugest�es, an�lises do movimento sobre o momento nacional e, claro, apresentarem as suas demandas, que, na medida do poss�vel, ser�o tratadas pelo governo”, declarou o ministro.
Segundo Carvalho, a partir de agora, a presidente Dilma Rousseff n�o far� apenas reuni�es “epis�dicas” com a sociedade civil, mas manter� contato “oportunamente” com as organiza��es.
Nos �ltimos dias, Dilma recebeu representantes de entidades ligadas � juventude, direitos homossexuais, movimentos urbanos e de moradia, al�m do Movimento Passe Livre, que deu origem � onda de manifesta��es pelo pa�s.