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Estado de Minas

Governo quer lan�ar sat�lite e construir cabos submarinos para diminuir espionagem

Ministro das Comunica��es, Paulo Bernardo, detalhou nesta quinta os planos do governo


postado em 11/07/2013 11:49 / atualizado em 11/07/2013 11:54

O ministro das Comunica��es, Paulo Bernardo, citou nesta quinta-feira os planos para o lan�amento de um novo sat�lite nacional e a constru��o de cabos submarinos ligando o Brasil � Europa e � �frica como instrumentos para diminuir a vulnerabilidade do pa�s a intercepta��es e monitoramentos realizados pelos �rg�os de intelig�ncia dos Estados Unidos. O ministro tamb�m destacou os an�is de conex�o de fibra �ptica que est�o sendo feitos com os pa�ses sul-americanos que fazem fronteira com o Brasil.

Em audi�ncia p�blica conjunta das comiss�es de Rela��es Exteriores e Ci�ncia e Tecnologia do Senado, Bernardo informou que o custo de tr�fego da internet brasileira para os EUA chega a US$ 650 milh�es por ano. "Queremos descentralizar essa infraestrutura. Al�m de tornar o servi�o mais barato, agora temos outro motivo para defendermos isso", acrescentou, referindo-se �s informa��es vazadas pelo ex-t�cnico da CIA Edward Snowden, sobre a espionagem de autoridades norte-americanas a dados e comunica��es de cidad�os brasileiros.

O ministro disse ainda que ir� negociar aperfei�oamentos no projeto de Marco Civil da Internet que tramita no Congresso Nacional, em fun��o das den�ncias divulgadas nos �ltimos dias. Segundo ele, a inten��o � refor�ar a prote��o dos dados privados dos usu�rios.

O ministro disse tamb�m que, por determina��o da presidente Dilma Rousseff, o Brasil ir� acionar a Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) sobre a quest�o da intercepta��o de dados de cidad�os brasileiros. "Al�m das medidas de car�ter interno, n�s vamos acionar organismos internacionais, como a ONU. O Brasil n�o vai limitar isso a uma quest�o bilateral. A vulnerabilidade � um problema de todos", disse Bernardo.

O ministro avaliou achar "dif�cil" que empresas brasileiras estejam envolvidas no caso de espionagem. "Se alguma empresa brasileira tivesse participado, isso j� teria vazado h� muito tempo. Mas, se houver algu�m envolvido, ele com certeza ser� punido ap�s a investiga��o que est� sendo realizada pela Pol�cia Federal", completou.


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