O Pal�cio do Planalto j� se prepara para mais protestos. O temor � que manifestantes voltem �s ruas durante a visita do papa Francisco ao Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude, que come�a dia 22 de julho, e nas comemora��es do Dia da Independ�ncia, em 7 de setembro. No caso da visita do papa, a visibilidade internacional � chamariz para manifestantes, algo que ocorreu que ocorreu nas partidas da Copa das Confedera��es.
Dilma n�o foi a �nica pol�tica contaminada pela cr�tica dos entrevistados pelo instituto de pesquisa, j� que outros administradores, como o governador do Rio de Janeiro, S�rgio Cabral Filho, tamb�m perderam bastante popularidade. No caso do governador do Rio, os protestos chegaram a ser feitos em frente � sua resid�ncia pessoal, no Leblon, e tamb�m na sede do seu governo.
Na avalia��o de assessores da presidente, a resposta de Dilma foi dada atrav�s das propostas apresentadas logo em seguida para a popula��o, como a ideia de defender a aprova��o de uma reforma pol�tica para valer j� nas elei��es do pr�ximo ano.
A resist�ncia do Congresso em aprovar algum tipo de mudan�a nas regras do jogo, num per�odo t�o perto das elei��es, implodiu as chances da reforma avan�ar imediatamente. Para o Planalto, entretanto, existe a compreens�o de que funcionou a estrat�gia de marcar posi��o por mudan�as nos h�bitos pol�ticos e no combate � corrup��o. Nesse caso, a presidente teria feito sua parte deflagrando o debate por mudan�as no sistema pol�tico, mas teria como passar por cima da vontade do Congresso.