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Estado de Minas

Criada comiss�o para aprimorar medidas na �rea m�dica

Coordenadores de cursos de medicina integram grupo que ir� analisar o Programa Mais M�dicos


postado em 16/07/2013 23:54

O Programa Mais M�dicos foi discutido nesta ter�a-feira em encontro que reuniu os ministros da Educa��o, Aloizio Mercadante, da Sa�de, Alexandre Padilha, e reitores e coordenadores de cursos de medicina e universidades federais. Durante a reuni�o foi criada uma comiss�o formada por 11 coordenadores de cursos de universidades das cinco regi�es brasileiras. "A comiss�o vai aprimorar, recolher subs�dios e avan�ar nas propostas em rela��o ao que o governo apresentou para a �rea de medicina", disse Mercadante.

Ela trabalhar� em conjunto com os minist�rios da Sa�de e Educa��o e atuar� no Congresso Nacional durante a tramita��o da Medida Provis�ria (MP) 621/2013, conhecida como MP dos M�dicos. A medida que institui o programa prev� a contrata��o de m�dicos para atuar na sa�de b�sica em munic�pios do interior e na periferia das grandes cidades, al�m da cria��o de mais vagas de gradua��o em medicina, de resid�ncia m�dica e de mais unidades de sa�de.

O encontro tamb�m abordou as altera��es no curso de medicina - que passar� a ter a dura��o de oito anos, com dois anos de atua��o obrigat�ria em urg�ncia e emerg�ncia no Sistema �nico de Sa�de (SUS) - e a presen�a das universidades no acompanhamento dos m�dicos que far�o parte do programa.

O Programa Mais M�dicos, lan�ado na semana passada, tem como prioridade levar profissionais de sa�de �s periferias das grandes cidades, aos munic�pios do interior e �queles mais distantes, principalmente do Norte e do Nordeste.

"Evidentemente que quando se faz um projeto dessa magnitude, muitos problemas est�o sendo resolvidos. A postura [dos minist�rios] tem sido de di�logo para ajustar esses pontos", disse ap�s a reuni�o, o reitor da Universidade de Bras�lia (UnB), Ivan Camargo. Segundo ele, a UnB n�o tem infraestrutura para o prolongamento do curso e o assunto ainda ser� discutido por professores e alunos. "Ainda n�o temos uma posi��o firmada [sobre os dois anos adicionais]", disse. "N�o temos estrutura, mas vamos come�ar a trabalhar nisso, ainda temos tempo, sete anos at� que os alunos cheguem a esta etapa obrigat�ria", completou.

Tamb�m presente na reuni�o, o presidente da C�mara de Educa��o Superior do Conselho Nacional de Educa��o (CNE), Gilberto Gon�alves Garcia, disse que segundo ciclo, o prolongamento do curso em mais dois anos, demandar� n�o apenas infraestrutura mas uma revis�o de todo o curso de medicina. "O segundo ciclo � uma consequ�ncia de uma nova vis�o m�dica. Fazer a mudan�a significa mexer em toda a estrutura. N�o vamos fazer um 'puxadinho curricular', � uma concep��o de come�o, meio e fim", disse Garcia. O CNE ter� 180 dias para definir as novas diretrizes curriculares. Garcia explicou ainda que n�o ser�o definidas disciplinas, mas grandes eixos de compet�ncias e habilidades que o aluno egresso dever� ter.

O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, rebateu, em entrevista � imprensa, as cr�ticas de entidades m�dicas sobre a prolonga��o do curso de medicina. Segundo elas, o chamado segundo ciclo s�o servi�o social obrigat�rio. Padilha ressaltou que os dois anos a mais ocorrer�o sob a supervis�o da faculdade. "O segundo ciclo vai acontecer em torno da universidade em que o estudante vai se formar, com supervis�o da faculdade. N�o � tirar um m�dico de Porto Alegre e mandar para o interior da regi�o amaz�nica", disse.

Sobre a atua��o das universidades na orienta��o dos m�dicos que v�o participar do programa, Padilha declarou que nenhum m�dico deve ficar sem supervis�o e que as universidades devem se candidatar para orient�-los. O ministro ainda n�o tem uma estimativa de quantos m�dicos j� se inscreveram nem quantas s�o as institui��es que desejam participar do programa.


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