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Estado de Minas

Ren�ncia de deputado atrasa inqu�rito da Pol�cia Federal

Decis�o de M�rio de Oliveira de abrir m�o do mandato de deputado interrompe apura��o da PF em que ele � acusado de tentativa de homic�dio, desvio de recursos p�blicos e sonega��o


postado em 17/07/2013 06:00 / atualizado em 17/07/2013 07:17

Mário de Oliveira (E) em 2007, no Conselho de Ética da Câmara, quando negou a acusação de ter contratado um pistoleiro para matar o então deputado federal Carlos William. O caso foi arquivado(foto: DANIEL FERREIRA/CB/D.A PRESS - 8/8/07)
M�rio de Oliveira (E) em 2007, no Conselho de �tica da C�mara, quando negou a acusa��o de ter contratado um pistoleiro para matar o ent�o deputado federal Carlos William. O caso foi arquivado (foto: DANIEL FERREIRA/CB/D.A PRESS - 8/8/07)
Um inqu�rito instaurado em abril por determina��o do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux para apurar poss�veis crimes de amea�a, desvio de recursos p�blicos, corrup��o de testemunhas, sonega��o fiscal e tentativa de homic�dio est� por tr�s da decis�o do pastor e presidente nacional da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), M�rio de Oliveira (PSC), de deixar anteontem o cargo de deputado federal. � que com a ren�ncia o inqu�rito passa a ser conduzido pela Pol�cia Civil e n�o mais por agentes da Pol�cia Federal sob a supervis�o do STF, voltando as investiga��es � estaca zero.

O ex-deputado foi acusado por Osvaldeci Nunes, pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular, de mandar matar a ex-cunhada, M.M.L, que teria ficado com parte da venda de uma fazenda de M�rio de Oliveira, em Miranda, no Mato Grosso do Sul, mas registrada em nome do irm�o do presidente da Quadrangular, Luiz Carlos de Oliveira, com quem era casada. A propriedade, segundo o depoimento, teria sido vendida por R$ 2 milh�es.


No depoimento, que serviu de base para abertura do Inqu�rito 3.647, em tramita��o no STF desde abril, o pastor tamb�m elenca outras propriedades que seriam de M�rio de Oliveira, mas estariam em nome de seus irm�os, entre eles Ant�nio Genaro (PSC), o deputado estadual mais rico de Minas Gerais, com patrim�nio declarado em 2010 � Justi�a Eleitoral de R$ 88 milh�es, e Maria Aparecida de Oliveira, m�e do deputado federal Stefano Aguiar (PSC), que assumiu a vaga de M�rio de Oliveira. Em sua declara��o de bens � Justi�a Eleitoral em 2010 M�rio de Oliveira informa ter um patrim�nio no valor de R$ 687,4 mil. A reportagem procurou o ex-deputado, seu irm�o, Ant�nio Genaro, e seu sobrinho Stefano Aguiar, mas eles n�o retornaram os pedidos de entrevista.

Entre os bens estariam fazendas em Felixl�ndia, Regi�o Central de Minas Gerais, em Andiroba, distrito de Esmeraldas, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, e casas em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e na capital mineira. No depoimento o pastor contou detalhes sobre a propriedade e deu os nomes dos respons�veis pela administra��o dos im�veis.

Pistolagem
 

Esta n�o � a primeira vez que M�rio de Oliveira se envolve com den�ncias de pistolagem. Em 2007, ele foi acusado de ter contratado um homem para matar o ent�o deputado federal Carlos William. O caso acabou arquivado depois que o pistoleiro voltou atr�s no depoimento em que confessava o crime e disse que tudo n�o passava de arma��o para incriminar o presidente da Quadrangular.

Para apurar a veracidade ou n�o das atuais den�ncias, Fux requisitou � Receita Federal informa��es sobre o patrim�nio de todos os citados pelo denunciante como poss�veis laranjas do ex-deputado, entre eles os irm�os e cunhados do ex-deputado, e se o patrim�nio � compat�vel com a renda declarada. O ministro tamb�m pediu ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) e do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) informa��es sobre a exist�ncia de procedimento para apurar irregularidades na reforma e amplia��o do Hospital Municipal de  Felixl�ndia, ocorrida no per�odo de 1999 a 2003, que teriam sido bancadas com emendas do ent�o deputado. � que, al�m do patrim�nio, o pastor Osvaldeci citou problemas com emendas destinadas ao deputado para esse munic�pio.

“As dilig�ncias s�o pertinentes e necess�rias � elucida��o de fatos supostamente subsum�veis aos crimes de amea�a, desvio de recursos p�blicos, corrup��o de testemunhas, sonega��o fiscal e tentativa de homic�dio, entre outros”, disse Fux em seu despacho.


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