
O ex-deputado foi acusado por Osvaldeci Nunes, pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular, de mandar matar a ex-cunhada, M.M.L, que teria ficado com parte da venda de uma fazenda de M�rio de Oliveira, em Miranda, no Mato Grosso do Sul, mas registrada em nome do irm�o do presidente da Quadrangular, Luiz Carlos de Oliveira, com quem era casada. A propriedade, segundo o depoimento, teria sido vendida por R$ 2 milh�es.
Entre os bens estariam fazendas em Felixl�ndia, Regi�o Central de Minas Gerais, em Andiroba, distrito de Esmeraldas, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, e casas em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e na capital mineira. No depoimento o pastor contou detalhes sobre a propriedade e deu os nomes dos respons�veis pela administra��o dos im�veis.
Pistolagem
Esta n�o � a primeira vez que M�rio de Oliveira se envolve com den�ncias de pistolagem. Em 2007, ele foi acusado de ter contratado um homem para matar o ent�o deputado federal Carlos William. O caso acabou arquivado depois que o pistoleiro voltou atr�s no depoimento em que confessava o crime e disse que tudo n�o passava de arma��o para incriminar o presidente da Quadrangular.
Para apurar a veracidade ou n�o das atuais den�ncias, Fux requisitou � Receita Federal informa��es sobre o patrim�nio de todos os citados pelo denunciante como poss�veis laranjas do ex-deputado, entre eles os irm�os e cunhados do ex-deputado, e se o patrim�nio � compat�vel com a renda declarada. O ministro tamb�m pediu ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) e do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) informa��es sobre a exist�ncia de procedimento para apurar irregularidades na reforma e amplia��o do Hospital Municipal de Felixl�ndia, ocorrida no per�odo de 1999 a 2003, que teriam sido bancadas com emendas do ent�o deputado. � que, al�m do patrim�nio, o pastor Osvaldeci citou problemas com emendas destinadas ao deputado para esse munic�pio.
“As dilig�ncias s�o pertinentes e necess�rias � elucida��o de fatos supostamente subsum�veis aos crimes de amea�a, desvio de recursos p�blicos, corrup��o de testemunhas, sonega��o fiscal e tentativa de homic�dio, entre outros”, disse Fux em seu despacho.