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Estado de Minas

PMDB quer tirar proveito do momento do Pa�s, diz Campos


postado em 18/07/2013 19:13 / atualizado em 18/07/2013 20:27

(foto: Antônio Cruz/ABr)
(foto: Ant�nio Cruz/ABr)

O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, criticou nesta quinta-feira o PMDB, que, de acordo com ele, "tenta se aproveitar da fragilidade de um momento delicado como o que passa o Pa�s para expor ainda mais um governo que ajudou a construir e do qual � aliado".

"Tem gente que prefere expor ainda mais, fragilizar ainda mais quando tem uma oportunidade", afirmou, depois de uma reuni�o de tr�s horas com a bancada socialista em uma casa de recep��es, no bairro de Boa Viagem, zona sul do Recife. Campos fez o coment�rio ao ser indagado sobre a defesa do PMDB pela redu��o do n�mero de minist�rios.

"N�o precisamos deste tipo de observa��es para nos aproximar do que preocupa as ruas", complementou. "Preferimos ficar com quest�es de conte�do, como preocupa��es com a economia". Ele disse torcer para que o Brasil retome o crescimento econ�mico. "N�o queremos 2013 perdido, isso n�o serve ao povo brasileiro", afirmou. "N�o vamos fazer a velha pol�tica, da pegadinha, do constrangimento."

Em agosto, o PSB deve entregar ao governo federal propostas de mudan�as na pol�tica econ�mica do Pa�s. Segundo Campos, houve um debate com o ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes h� 60 dias sobre a economia e o partido debater� com personalidades das mais diferentes vis�es para elaborar um documento que servir� de refer�ncia � milit�ncia e que ser� encaminhado � administra��o federal como uma contribui��o ao Pa�s. Conforme o l�der da legenda PSB na C�mara, Beto Albuquerque (RS), "a economia brasileira est� afundando".

O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB disse ser "p�blico e not�rio" que o Poder Executivo federal acelerou o processo de procurar conhecer os parlamentares depois das manifesta��es das ruas. "A agenda da presidente foi alterada para isso", reconheceu, ao afirmar que a sigla continuar� a ajudar o Executivo federal. "Sempre foi assim", pontuou.

Campos considerou cedo para se avaliar quem sai fortalecido com os protestos nas ruas. "Espero que o Brasil saia fortalecido", afirmou. "Sabemos que quem paga mais a conta � quem est� mais exposto, mas este processo est� em curso." O governador de Pernambuco e presidente nacional da agremia��o disse que a agenda socialista neste semestre ser� mais voltada para a constru��o das chapas proporcionais nos governos dos Estados e para destravar uma s�rie de projetos "que ficaram ainda da pauta selecionada pelas ruas".

'Apoios'

Participaram da reuni�o 16 dos 26 deputados federais do PSB e tr�s dos quatro senadores do partido. Eles deixaram o encontro com a disposi��o de fortalecer a legenda partido nas bases, buscar mais filia��es para a legenda e apoios a Campos. "Catucaram, catucaram e ele amarrou o bode", disse o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE) ao afirmar que Campos n�o assume uma candidatura a presidente. "Como ele n�o diz que n�o � e a gente sabe que �, toda a bancada fecha com ele", resumiu. "Vamos buscar mais partidos e coliga��es para ele", afirmou, ao observar que o trabalho de prospectar novos nomes e apoios andava "devagar", mas agora ser� intensificado.

O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) destacou que h� uma vontade un�nime da bancada e o entendimento de que o governador de Pernambuco e presidente do PSB tem todas as condi��es de ser candidato a presidente da Rep�blica. "Este projeto n�o est� condicionado a um eventual desgaste da presidente Dilma", observou. Conforme Rollemberg, a sigla est� sintonizado com o desejo da popula��o. Ele disse que os encontros da bancada com Campos ser�o realizados mais vezes, em Bras�lia.


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