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Estado de Minas

PMDB orienta parlamentares a terem cautela ao tirar fotografias na praia ou no exterior

Sem ter direito a f�rias, PMDB orienta seus parlamentares terem cautela ao tirar fotografias na praia ou no exterior


postado em 18/07/2013 06:00 / atualizado em 18/07/2013 07:29

�s v�speras de sair em recesso branco, parlamentares do PMDB reuniram-se em um jantar, na ter�a-feira, para celebrar o fim do semestre. Sem direito a f�rias, por n�o terem conseguido aprovar a Lei de Diretrizes Or�ament�rias (LDO) a tempo, deputados e senadores ignoram a proibi��o constitucional e entrar�o em recesso branco, por decis�o tomada em plen�rio. Apesar de n�o poderem, n�o haver� vota��es nem sess�es deliberativas at� 31 de julho, quando acabaria oficialmente o per�odo de descanso. Durante o jantar, at� por quest�o de bom senso, a bancada entendeu que � melhor tomar cuidado com  fotografias “de feriado”. A ideia � evitar ser flagrado divertindo-se no exterior ou descansando na praia.

Um deputado, que n�o quis se identificar, relatou que seus colegas peemedebistas chegaram a se manifestar contra o recesso branco, mas que n�o houve entendimento. Outro parlamentar do partido afirmou que a discri��o � uma quest�o de bom senso, mas a imagem que ficar� para a popula��o ser� ruim, independentemente de qualquer registro fotogr�fico. “O mal j� foi feito, n�o tem o que esconder. A popula��o queria agora provas de que foi ouvida, e esse n�o � o sinal”, lamenta.

O clima no jantar foi de confraterniza��o. Os parlamentares presentes afirmaram que as conversas foram descontra�das em boa parte do encontro. Al�m da bancada na C�mara, tamb�m foram ao encontro o vice-presidente Michel Temer, o senador e presidente em exerc�cio da legenda, Valdir Raupp (RO), al�m dos ministros da Agricultura, Ant�nio Andrade, e da Previd�ncia Social, Garibaldi Alves.

O card�pio principal n�o foi nem o presunto de Parma nem o shimeji servidos. Dominaram os assuntos nas mesas as reclama��es do tratamento dado ao PMDB pela presidente Dilma Rousseff. Tamb�m a insatisfa��o em rela��o ao papel de Temer no Planalto � crescente, apesar das promessas feitas por ele de que a rela��o com o PT vai melhorar. Os deputados se mostram descrentes em rela��o a essa mudan�a e a credibilidade do vice-presidente foi posta em d�vida, durante o jantar. Ningu�m escondeu o descontentamento devido � presidente Dilma Rousseff ter viajado a Ponta Grossa (PR) e n�o haver convidado nenhum peemedebista para acompanh�-la, como havia prometido. “Em outros tempos, quando o presidente Temer chegava, todos se levantavam como cortesia. Na ter�a-feira, todos ficaram como estavam. Do jeito que ele entrou ele saiu”, relatou um parlamentar.

Somou-se a isso a dificuldade relatada por ministros em tocarem suas pastas com autonomia. Ant�nio Andrade, por exemplo, reclama que os melhores projetos s�o levados pelo Minist�rio do Desenvolvimento Agr�rio e n�o por ele. Aliados de Temer disseram que as queixas j� haviam sido levadas para a presidente Dilma. “Ela j� havia se comprometido a atender as demandas. Se mudou de ideia, n�o se pode responsabilizar o Temer”, conta um deputado. No jantar, o vice-presidente comprometeu-se a, mais uma vez, tentar conversar com Dilma. Ele seguir� a s�rie de audi�ncias que tem feito com a bancada para, no fim, levar um relat�rio da insatisfa��o dos peemedebistas para a presidente.

Voto aberto para a mesa


A Comiss�o de Constitui��o de Justi�a (CCJ) do Senado aprovou ontem um projeto que prev� o voto aberto para a escolha da presid�ncia da Casa e das comiss�es permanentes. Hoje, as sess�es desse tipo, como a que elegeu o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) presidente do Senado, s�o secretas. J� tramita na Casa uma proposta que prev� o fim do sigilo em todas as circunst�ncias previstas no regimento. Outro projeto, que tramita na C�mara, determina o fim do voto secreto em casos de cassa��o de mandato. 


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