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Estado de Minas

D�lio Malheiros ganha espa�o e poder na Prefeitura de Belo Horizonte

Situa��o � bem diferente da que foi vivida pelo antecessor, Roberto Carvalho


postado em 26/07/2013 06:00 / atualizado em 26/07/2013 07:31

Délio Malheiros em evento ao lado de Marcio Lacerda. Vice chegou a reclamar no início do mandato, mas agora já acumula quatro funções na PBH(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
D�lio Malheiros em evento ao lado de Marcio Lacerda. Vice chegou a reclamar no in�cio do mandato, mas agora j� acumula quatro fun��es na PBH (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Ao contr�rio do ex-vice prefeito de Belo Horizonte Roberto Carvalho (PT), que foi jogado para escanteio pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB), D�lio Malheiros (PV) n�o para de ganhar nomea��es no Executivo da capital mineira. Al�m de vice-prefeito e Secret�rio Municipal de Meio Ambiente, ele acumula as fun��es de presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam), de gerente do Projeto Sustentador Gest�o Ambiental, de coordenador do Comit� Municipal sobre Mudan�as Clim�ticas e Ecoefici�ncia e vice-presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econ�mico (Codecon).

Pelo menos nos primeiros sete meses de governo, a rela��o do verde com o socialista na prefeitura � pac�fica. Antes de ser vice de Lacerda, ainda deputado estadual, D�lio Malheiros era apontado como um dos seus principais cr�ticos e advers�rios. Surpreendentemente, ele aceitou disputar a elei��o ao lado do socialista e deixou para tr�s suas desaven�as. Ao assumirem o comando do Executivo, D�lio Malheiros, segundo informa��es de bastidores, chegou a ficar irritado com Lacerda devido ao pouco espa�o que o prefeito havia reservado para o PV no primeiro escal�o: a Secretaria de Administra��o Centro-Sul.

Aos poucos, no entanto, para agradar seu aliado, Lacerda foi dando mimos ao partido de D�lio Malheiros. E, no m�s passado, deu ao PV a pasta mais desejada pelos verdes, a de Meio Ambiente, e nomeou o vice da PBH para ser o chefe dela. Desde ent�o, o ex-deputado n�o para de ganhar atribui��es. A �ltima, publicada no Di�rio Oficial do Munic�pio ontem, foi a de vice-presidente do Codecon. D�lio Malheiros disse que pode ser contemplado ainda com mais fun��es. “Eu tenho dito ao prefeito que se ele achar que eu posso contribuir, irei contribuir”, afirmou.

Caminhos


O caminho de Roberto Carvalho na PBH foi oposto ao de D�lio Malheiros. Ele foi um dos principais articuladores em 2008 da alian�a entre PT e PSB, que o uniu a Marcio Lacerda. Juntos, eles venceram as elei��es mas com menos de seis meses de mandato come�aram a aparecer os problemas. Em um encontro do PSB na C�mara Municipal, ainda em 2009 – primeiro ano da gest�o –, Lacerda chegou a dizer que seu vice era uma pessoa desagregadora, explicitando que o clima entre os dois j� estava tenso. Com o passar dos anos, a rela��o foi piorando e chegou a ponto de eles pararem de se comunicar. Lacerda reduziu o gabinete de Roberto Carvalho e em 2011 exonerou 17 funcion�rios do petista na PBH.

O ex-vice-prefeito ficou sem espa�o para agir no Executivo e passou a ser um dos advers�rios mais ferozes de Lacerda. Roberto Carvalho foi o principal articulador do lan�amento da candidatura pr�pria do PT, encabe�ada pelo ex-ministro Patrus Ananias, no ano passado. O ex-vice prefeito, que chegou at� mesmo a ser cotado como o candidato do PT para disputar contra Lacerda, se transformou em coordenador da campanha de Patrus e abriu m�o do cargo antes de concluir o mandato.

Gabinetes


Se Roberto Carvalho ficou com o gabinete esvaziado, D�lio Malheiros hoje tem dois, um de vice-prefeito e outro de Secret�rio de Meio Ambiente. Ele garante, no entanto, que para auxili�-lo na vice-prefeitura tem nove funcion�rios. “Seis t�cnicos e tr�s administrativos”, contou. Na secretaria municipal, ele falou que aproveitou toda a estrutura deixada pela sua antecessora, Carla Maria Miranda. Ele despacha todos os dias na vice-prefeitura, e dia sim, dia n�o, na Secretaria do Meio Ambiente. As reuni�es do Comam ocorrem uma vez por m�s. Ele contou que ainda est� adequando sua agenda para se dedicar �s outras fun��es.

Funcion�rio concursado da Assembleia desde 1986, D�lio Malheiros disse que optou por ficar com o sal�rio de servidor do Legislativo, que, de acordo com ele, � de pouco mais de R$ 12 mil bruto. O valor � inferior ao sal�rio de vice-prefeito e de secret�rio municipal, de R$ 15.689. “Optei pelo sal�rio de servidor para n�o perder o direito � carreira e nem � aposentadoria. Eu me aposento daqui a quatro anos”, justificou. Os servidores da Assembleia contribuem para o Instituto de Previd�ncia do Legislativo do Estado de Minas Gerais (Iplemg), que garante uma aposentadoria maior do que a do INSS.


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