Nos dois anos e meio do governo da presidente Dilma Rousseff j� foram desembolsados R$ 67,1 milh�es com “Seguran�a Institucional do Presidente da Rep�blica e do Vice-Presidente da Rep�blica, Respectivos Familiares, e Outras Autoridades”. O valor representa o dobro do que foi gasto no segundo mandato do governo Lula, quando foram desembolsados R$ 32,6 milh�es. Os dados foram levantados pelo site Contas Abertas.
A “seguran�a institucional” se destina a proteger as autoridades e seus familiares em Bras�lia e nos Estados onde h� escrit�rios regionais da Presid�ncia. O maior deles, em S�o Paulo, era dirigido por Rosemary Noronha, indicada pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e afastada por suspeita de tr�fico de influ�ncia. Existem escrit�rios em Porto Alegre, onde mora a filha, o genro e o neto de Dilma, e em Belo Horizonte.
O aumento das despesas reflete a eleva��o de 41% do n�mero de servidores do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI) entre 2002 e 2013. Quando o governo Fernando Henrique Cardoso acabou, em 2002, o �rg�o tinha 646 servidores, sendo 586 seguran�as. Em 2003, o n�mero tinha subido para 720, chegando a 833 em 2006.
No in�cio do governo Dilma este n�mero chegou a 898 servidores, sendo 836 seguran�as. Em 2012 subiu mais um pouco, atingindo 907 servidores, e em 2013 chegou a 913 funcion�rios. Com a onda de manifesta��es de rua, em junho, o esquema de seguran�a foi refor�ado. O Planalto comprou grades estilizadas, colocadas na frente do Pal�cio. At� ent�o, as grades eram alugadas. Segundo o GSI, nos �ltimos cinco anos houve a revitaliza��o e moderniza��o de equipamentos e instala��es e, em consequ�ncia, aquisi��es de materiais e contrata��es de servi�os.