
A Rede, que tem entre as suas principais lideran�as a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, prov�vel candidata ao Pal�cio do Planalto, tem at� in�cio de outubro para conseguir o registro no Tribunal Superior Eleitoral e, assim, se cacifar juridicamente para a disputa do ano que vem. Para criar um novo partido, a Justi�a Eleitoral exige que cerca de 500 mil assinaturas de apoio sejam reconhecidas pelos cart�rios, mas at� agora a Rede conseguiu apenas 150 mil. Durante a reuni�o na sede do TRE paulista, o grupo pediu para ter acesso ao motivo pelo qual as fichas enviadas n�o est�o sendo aceitas pelos cart�rios, para que possam recorrer da decis�o.
Hoje, segundo a coordenadora de coleta de assinaturas da Rede, a advogada Marcela Moraes, eles s� s�o notificados do n�mero de assinaturas que n�o passou pelo crivo dos cart�rios. Marcela contou ainda que as maiores dificuldades ocorrem em S�o Paulo e no Distrito Federal, onde cerca de 30% das ficham t�m sido rejeitadas. Na semana passada, a Rede j� havia emitido uma nota em que cobrava agilidade da Justi�a Eleitoral no processo.
Normalidade
Segundo a assessoria do �rg�o, a invalida��o de assinaturas � uma situa��o normal no processo de cria��o de um novo partido. O presidente do TRE, no entanto, se comprometeu a analisar o caso e, se for necess�rio, enviar� um of�cio circular para refor�ar os procedimentos que os cart�rios devem adotar nesses casos.
Quando uma ficha de apoio chega a um cart�rio, cabe ao �rg�o verificar a autenticidade da assinatura. Se a rubrica n�o coincidir com a do canhoto da �ltima elei��o ou com a de outros documentos dispon�veis, elas s�o automaticamente rejeitadas, para evitar fraudes. Tamb�m participaram da reuni�o da Rede com o tribunal o deputado Walter Feldman (PSDB) e o vereador de S�o Paulo Ricardo Young (PPS), que v�o deixar seus atuais partidos para entrar na nova sigla.