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Estado de Minas

Com protestos e caix�o no plen�rio, C�mara de BH retoma os trabalhos sem votar projetos

Dezenas de manifestantes voltaram a ocupar as galerias da Casa nesta quinta-feira gritando palavras de ordem. Indignados, os parlamentares derrubaram o qu�rum e a pauta do dia n�o foi apreciada


postado em 01/08/2013 16:51 / atualizado em 01/08/2013 18:08

Cerca de 40 manifestantes ocuparam as galerias da CMBH durante sessãob (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
Cerca de 40 manifestantes ocuparam as galerias da CMBH durante sess�ob (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)

Os vereadores de Belo Horizonte voltaram do recesso parlamentar nesta quinta-feira sob protestos no plen�rio. Cerca de 40 pessoas, de acordo com a seguran�a da Casa, ocuparam as galerias e fizeram barulho. Por v�rios momentos,  os vereadores que se dispuseram a falar antes da aprecia��o dos projetos em pauta foram interrompidos por vaias e gritos de que “aqui ningu�m trabalha”. A situa��o causou irrita��o nos parlamentares, que n�o conseguiram concluir os argumentos. Com o tumulto, a sess�o, que teve at� caix�o no plen�rio, foi encerrada ap�s cerca de 40 minutos sem que nenhum dos projetos fosse votado.

Indignado com o que chamou de falta de comportamento democr�tico dos manifestantes, o vereador Iran Barbosa (PMDB) reclamou do “preconceito”, que, segundo ele, os pol�ticos sofrem atualmente. “Eu tenho come�ado a desistir da pol�tica por um motivo muito simples. O pol�tico hoje �, necessariamente, tratado como inimigo. Eu penso no tanto de causa que eu defendo e, que, se eu fosse um cidad�o normal, milhares de pessoas estariam ao meu lado”, analisou. Ele ainda explicou que n�o participou das sess�es extraordin�rias – convocadas no final de junho -, pois estava de licen�a, n�o remunerada, para cuidar de assuntos particulares.

Os vereadores Arnaldo Godoy (PT) e o secret�rio da mesa da C�mara, Leonardo Mattos (PV) tamb�m enfrentaram dificuldade para falar. Mattos chegou a dizer que apenas o juiz de futebol consegue trabalhar no meio de tanta bagun�a e ofensas. J� o vereador Marcelo �lvaro Ant�nio (PRP) pediu sil�ncio para que ele pudesse ler o vers�culo da B�blia, mas foi interrompido pelo pedido de “estado laico” gritado pelos manifestantes. �nica mulher entre os parlamentares, a vereadora Elaine Matozinhos (PTB) n�o foi poupada. Diante dos gritos que impediam sua fala, ela pediu que fosse feita a verifica��o do n�mero de parlamentares presentes e com o registro de apenas 19 - s�o necess�rios o m�nimo de 21 – a sess�o foi encerrada por falta de quorum.

Ap�s o fim da sess�o, os manifestantes ainda continuam ocupando as galerias e o sagu�o da C�mara. Eles ainda n�o definiram se v�o retomar a ocupa��o da Casa. No �ltimo m�s, os manifestantes ocuparam o Legislativo Municipal durante oito dias.

Caix�o


(foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
(foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
Al�m dos manifestantes que ocuparam as galerias da C�mara Municipal de Belo Horizonte, a presen�a de um caix�o chamou a aten��o. O vereador Bim da Ambul�ncia (PTN) levou ao plen�rio o ata�de para protestar. Incomodado, o vereador Leonardo Mattos (PV) perguntou quem tinha autorizado a coloca��o do mesmo no plen�rio. “Vivemos sobre um folclore no Legislativo”, reclamou. De acordo com Bim, o ato � para pedir que o Projeto de Lei 276, de autoria dele, fosse aprovado. O texto da proposta pede que seja garantido o livre acesso e circula��o de ambul�ncias nas faixas e corredores destinados a �nibus e t�xi em Belo Horizonte. Segundo o vereador, os ve�culos de socorro est�o sendo multados e, com a reten��o no tr�nsito, atrapalhando o atendimento �s v�timas que est�o sendo socorridas.

Os parlamentares voltaram nesta quinta-feira aos trabalhos. Na �ltima sess�o antes do recesso, a C�mara Municipal aprovou a proposta que prev� a isen��o do Imposto Sobre Servi�os (ISS) para que fosse poss�vel a redu��o do pre�o das passagens dos �nibus gerenciados pela BHTrans. O assunto ainda dominou o pouco tempo de discuss�es na sess�o desta quinta-feira. O vereador Gilson Reis (PCdoB) afirmou que vai pedir uma CPI para investigar os gastos e as planilhas de custos do transporte na capital.


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