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Estado de Minas

C�mara de BH n�o cede a manifestantes


postado em 03/08/2013 06:00 / atualizado em 03/08/2013 07:15

(foto: Beto Magalhães/EM/D.A PRESS)
(foto: Beto Magalh�es/EM/D.A PRESS)


O presidente em exerc�cio da C�mara Municipal de Belo Horizonte, Wellington Magalh�es (PTN), afirmou ontem que pretende tentar cumprir apenas em parte a pauta dos manifestantes que ocupam a Casa h� dois dias. Ontem, dois integrantes do grupo, que est�o em greve de fome desde quinta-feira, foram atendidos por m�dicos da C�mara e liberados em seguida.

Os manifestantes querem a convoca��o do prefeito Marcio Lacerda (PSB) para que fa�a presta��o de contas do governo em audi�ncia p�blica e que a C�mara forne�a as planilhas de custos de empresas de transporte p�blico da capital. Magalh�es afirma que o prefeito j� repassou os dados sobre a administra��o a vereadores, mas que vai conversar com a Mesa Diretora e com o pr�prio Lacerda sobre uma nova reuni�o. O encontro com os vereadores n�o foi em audi�ncia p�blica.

Jovens montaram barracas na entrada do prédio da Câmara e na galeria do plenário (foto: Beto Magalhães/EM/D.A PRESS)
Jovens montaram barracas na entrada do pr�dio da C�mara e na galeria do plen�rio (foto: Beto Magalh�es/EM/D.A PRESS)
Em rela��o �s planilhas das empresas de transporte p�blico, o presidente em exerc�cio afirmou que n�o cabe � C�mara solicitar os documentos. "Isso tem que ser solicitado � BHtrans" (empresa gerenciadora do tr�nsito de Belo Horizonte). Magalh�es disse ser a favor de uma investiga��o dos contratos das empresas de �nibus da capital. "Mas desde que se leve em conta tamb�m o que foi assinado durante a administra��o do PT", disse. Um pedido para abertura de uma comiss�o parlamentar de inqu�rito (CPI) para investigar o transporte p�blico em Belo Horizonte foi protocolado em junho na Casa, mas ainda n�o tem o n�mero de assinaturas necess�rio.

Um dos l�deres do movimento da ocupa��o da C�mara, Paulo Rocha, afirma n�o haver expectativa para que o grupo, que ontem durante � tarde era de aproximadamente 50 pessoas, deixe as depend�ncias da C�mara. "Se morar � um luxo, ocupar � um direito", avaliou Rocha. Os manifestantes querem que Magalh�es assine a ata de uma reuni�o que tiveram com os vereadores na manh� de ontem. "N�o vai ser a press�o de cinco pessoas que vai me fazer tomar alguma atitude", afirmou o presidente, que n�o v� legitimidade na ata.

A ocupa��o da C�mara Municipal conta com estrangeiros. O chileno Ricardo Leon Alejandro Barria, de 23 anos, refor�a o grupo de manifestantes depois de passar um ano e meio percorrendo o litoral brasileiro de bicicleta. Nascido em Santiago, Ricardo, que participou tamb�m da ocupa��o da C�mara em junho, sobrevive de artesanato e malabares nas ruas de Belo Horizonte. "A popula��o � a respons�vel por uma nova organiza��o da sociedade", disse. Antes de viajar para o Brasil, Ricardo era agricultor em Santiago.

Wellington Magalhães não quis assinar ata da reunião dos manifestantes(foto: Beto Magalhães/EM/D.A PRESS)
Wellington Magalh�es n�o quis assinar ata da reuni�o dos manifestantes (foto: Beto Magalh�es/EM/D.A PRESS)
Sem atrito  Wellington Magalh�es, que h� cerca de um m�s substituiu Leo Burgu�s (PSDB) no comando da C�mara Municipal, nega trombada com o tucano no epis�dio das demiss�es de servidores da Casa. Magalh�es chegou a demitir cerca de 30 funcion�rios. Uma parte deles formada por terceirizados, chegou a ser colocada em aviso pr�vio. No entanto, Leo Burgu�s pressionou para que cerca de 10 servidores voltassem a seus cargos. "Se o presidente quis recontratar, isso � prerrogativa dele", afirmou Magalh�es.

 


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