Carvalho repudia boato de que teria apoiado protestos contra Cabral

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho, em nota oficial distribu�da nesta segunda-feira, repudia vers�o publicada em sites de que ele teria apoiado manifesta��o contra o governador do Rio de Janeiro, S�rgio Cabral, e que estaria incentivando manifesta��es contra o presidente do Senado, Renan Calheiros. "Repudio enfaticamente essas tentativas de me indispor com alguns dos maiores l�deres do PMDB, o principal aliado do PT na sustenta��o do governo da presidenta Dilma Rousseff, com quem mantenho sistem�tica e construtiva rela��o", afirmou Carvalho.

Na nota, Gilberto Carvalho lembra que esteve na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio, de 22 a 28 de julho, com o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, coordenando o apoio do governo federal � log�stica e � seguran�a do evento, e que manteve, nesse per�odo, "permanente contato com o governador S�rgio Cabral e com o prefeito Eduardo Paes, e nossa sintonia foi fundamental para o sucesso da visita do Papa Francisco ao Brasil que reuniu mais de 3,5 milh�es de pessoas na capital carioca, sem que nenhum incidente grave tenha sido registrado".

Carvalho explicou ainda que, no final da tarde de sexta-feira, 26, alertado pelo Centro de Comando e Controle, acompanhou pessoalmente, durante cerca de 15 minutos, uma manifesta��o que se dirigia ao palco da JMJ na praia de Copacabana, onde estava o Papa Francisco, "com o objetivo de orientar as a��es das for�as de seguran�a e evitar confrontos entre manifestantes e peregrinos". Segundo ele, as principais palavras de ordem da manifesta��o eram pelo Estado laico e contra os gastos p�blicos realizados para dar suporte � JMJ.

O ministro prosseguiu justificando que, neste final de semana, "aproveitando-se de um v�deo desse epis�dio divulgado no Youtube alguns sites divulgaram a vers�o fantasiosa de que eu teria articulado e apoiado a manifesta��o contra o governador do Rio de Janeiro ou, ainda, de que estaria incentivando manifesta��es contra o presidente do Senado, Renan Calheiros".