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Estado de Minas

S�rgio Cabral precisa de tempo pra superar queda, diz Eduardo Cunha

Para o l�der, que pretende conversar pessoalmente com o governador na pr�xima semana, � preciso "desestressar" do processo antecipado da sucess�o de 201


postado em 31/07/2013 17:55 / atualizado em 31/07/2013 18:50

Eduardo Cunha (RJ), l�der do PMDB na C�mara dos Deputados, disse nesta quarta-feira que � preciso "distensionar" a antecipa��o do processo eleitoral e dar tempo para que o governador do Rio de Janeiro, S�rgio Cabral (PMDB), corrija suas rea��es e supere o momento de queda de popularidade. "O rem�dio agora � governar. Todos (os governadores) t�m que governar. A Dilma tem que governar e o Cabral tem que governar. Elei��o � no ano que vem", afirmou.

Segundo o peemedebista, as mobiliza��es contra Cabral t�m cunho pol�tico. "N�o estou vendo povo de verdade ali. S�o profissionais. Aquilo que est� na porta do Cabral n�o � povo n�o, aquilo � orquestrado", concluiu.

O acampamento de jovens na porta da casa do governador, no Leblon (zona sul); a continuidade dos protestos; a rea��o da PM e a revela��o de que um dos helic�pteros oficiais � usado para levar o governador, a mulher, os filhos, a bab� e o cachorro Juquinha � casa de veraneio em Mangaratiba pioraram a imagem de Cabral, no momento em que muitos governantes tiveram abalos na popularidade. A aprova��o do governador do Rio chegou a apenas 12%, segundo pesquisa CNI/Ibope.

Cunha lembrou que as manifesta��es de junho foram contra todos os governantes e admitiu que Cabral teve "rea��es equivocadas" durante os protestos. "Ficaram na rua dele uma semana acampados e ele n�o reagiu, tinha de ter reagido. Passou uma imagem ruim, de falta de autoridade. Depois quando ele reagiu, talvez tenha reagido com uma virul�ncia maior que o habitual. Ele tem que arrumar as rea��es. Se ele tiver as rea��es corretas, obviamente ele vai se recuperar", acredita.

Para o l�der, que pretende conversar pessoalmente com o governador na pr�xima semana, � preciso "desestressar" do processo antecipado da sucess�o de 2014 que, segundo ele, teria partido equivocadamente do PT e acabou contaminando as elei��es regionais. "N�o podemos viver (antecipadamente) a elei��o", pregou. O deputado comparou a situa��o de Cabral a um jogo de futebol, onde o time leva tr�s gols do advers�rio e precisa reagir, mas no momento adequado.

Em sua avalia��o, as dificuldades enfrentadas hoje pelo governador do PMDB n�o beneficiam o deputado federal Anthony Garotinho (PR) ou o senador petista Lindbergh Farias, poss�veis candidatos � sucess�o de Cabral. "Quem vai ganhar com isso � um Freixo da vida", constatou o peemedebista, numa refer�ncia ao deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL).

Cunha negou que Cabral esteja se sentindo desamparado pelos aliados, entre eles a presidente Dilma Rousseff e o prefeito Eduardo Paes (PMDB). "N�o vejo o Paes se distanciando em nada", afirmou.


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