
O governador do Rio de Janeiro, S�rgio Cabral, utilizou at� argumentos emocionais para pedir � popula��o que n�o fizesse mais protestos em frente ao pr�dio onde mora, em frente � Praia do Leblon (Zona Sul), mas o apelo foi entendido como provoca��o por ativistas. Pela internet, foram marcadas novas manifesta��es para esta quarta e quinta-feira, no nobre endere�o. Nessa ter�a-feira, Cabral ainda foi hostilizado por moradores de Campo Grande, na Zona Oeste, onde uma adutora se rompeu, destruindo casas e provocando a morte de uma crian�a de 3 anos.
Em entrevista coletiva, nessa segunda-feira, o governador pediu aos manifestantes que n�o fossem mais para a porta da casa dele, por causa dos problemas que esses protestos causam aos filhos pequenos dele. “No Pal�cio Guanabara, manifesta��o � do jogo democr�tico. Estou aberto ao di�logo, �s manifesta��es. Agora, na porta l� de casa, eu fa�o um apelo de cora��o, como pai”, argumentou Cabral, dizendo n�o ser “um ditador”.
O apelo provocou rea��o dos manifestantes. “S� porque ele pediu, agora eu quero ir mesmo”, disse um dos integrantes do grupo que organiza os protestos, batizados de “Ocupa Cabral”. Al�m da casa do governador, eles pretendem fazer barulho no centro da cidade. Os manifestantes pedem a ren�ncia do governador e o fim da viol�ncia policial contra os ativistas. Tamb�m querem que a comiss�o criada para apurar os atos de vandalismo seja declarada ilegal.
Processo
O Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro (MP-RJ) arquivou nessa ter�a-feira o inqu�rito em que Bruno Ferreira Teles era acusado de atirar um coquetel molotov contra policiais militares durante a manifesta��o de 22 de julho, na capital fluminense. No mesmo encaminhamento, o MP solicitou que a conduta do policial Diego Luciano de Almeida, que prendeu Bruno e o acusou de ter cometido o crime, seja investigada.