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Estado de Minas

Cabral desiste de vender quartel e negocia com �ndios


postado em 06/08/2013 21:43 / atualizado em 06/08/2013 22:50

Depois de desistir das demoli��es do Parque Aqu�tico Julio Delamare, do Est�dio de Atletismo C�lio de Barros e da Escola Municipal Friedenreich, tr�s pr�dios nos arredores do est�dio do Maracan�, na zona norte do Rio, e de aceitar negociar com os �ndios o destino do antigo Museu do �ndio, situado na mesma regi�o, o governador do Rio, S�rgio Cabral (PMDB), anunciou nesta ter�a-feira outra desist�ncia: desta vez, de vender o pr�dio hist�rico onde funciona o Quartel-General da Pol�cia Militar, no centro do Rio. A informa��o foi divulgada por Cabral � noite, em entrevista � r�dio Bandnews.

A venda do QG da PM havia sido confirmada pelo governador em maio. O plano de Cabral era transferir provisoriamente o QG para o pr�dio onde funciona o Batalh�o de Choque, no Est�cio, na zona norte, at� que um novo pr�dio fosse constru�do. A obra, na Rua Fonseca Teles, em S�o Crist�v�o, na zona norte, est� or�ada em R$ 100 milh�es. Cabral informou apenas que a PM permanecer� no pr�dio atual, que ocupa desde 1831.

Enquanto isso, � tarde, a secret�ria estadual de Cultura, Adriana Rattes, reuniu-se com lideran�as de 21 etnias ind�genas no antigo Museu do �ndio, ocupado novamente desde segunda-feira, 05, por cerca de 20 �ndios e simpatizantes.

Em outubro de 2012 o governo anunciou a inten��o de demolir o pr�dio, que funcionou como museu at� 1978 e foi ocupado por �ndios em 2006, para que o espa�o fosse transformado em estacionamento para usu�rios do complexo esportivo do Maracan�. Os ocupantes se recusaram a sair e foram retirados pela PM, em abril, durante uma a��o truculenta. Depois disso, o governo voltou atr�s e desistiu de demolir o pr�dio. Anunciou que vai restaur�-lo, mas pretendia instalar ali um museu ol�mpico.

Diante dos protestos de �ndios e simpatizantes, o governo afinal anunciou que, em vez do museu ol�mpico, o im�vel ir� abrigar um centro da cultura ind�gena. No entanto, os �ndios continuam insatisfeitos, agora em rela��o � administra��o da entidade. Eles querem assumir a gest�o do centro e ser autorizados a morar no im�vel. O governo prefere que uma institui��o ou �rg�o p�blico administre o centro.


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