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Estado de Minas

Tucanos reagem � promesa de recursos feita por Dilma

Dire��o do PSDB em Minas critica an�ncio de recursos feito pela presidente para projetos de mobilidade urbana no estado e atribui atraso das obras a promessas que ela fez e n�o cumpriu


postado em 09/08/2013 06:00 / atualizado em 09/08/2013 07:11

"A presidente volta a Minas para anunciar de novo as mesmas promessas e tentar transferir para terceiros responsabilidades que s�o exclusivamente do seu governo" - A�cio Neves, senador e presidente do PSDB (foto: Ronaldo de Oliveira/CB/D.A PRESS - 28/5/13)

O an�ncio da presidente Dilma Rousseff (PT) da libera��o de R$ 7,3 bilh�es para obras de mobilidade urbana na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte – desde que o governo estadual e a prefeitura da capital apresentem os projetos e a estrutura��o das obras – foi criticado pelos tucanos mineiros. A dire��o do partido no estado disse que a presidente est� “mal informada”, fez v�rias afirmativas “dissociadas da realidade”, “atrasa” a vida do belo-horizontino e tem o “p�ssimo h�bito” de anunciar a mesma obra v�rias vezes.


“O esfor�o que a presidente Dilma faz para mostrar intimidade com Minas Gerais � t�o artificial que as informa��es s�o imprecisas. N�o basta ter a certid�o de nascimento em Minas, � preciso ter esp�rito mineiro”, afirmou o presidente estadual do PSDB, o deputado federal Marcus Pestana. Para ele, Lacerda e Anastasia s�o excelentes gestores e as declara��es da presidente cobrando projetos � um “jogo de empurra que n�o constr�i nada”.

Entre as promessas da petista est� a libera��o de R$ 2 bilh�es para a constru��o do ramal do metr� ligando o Calafate � regi�o hospitalar e a linha 3, que vai ligar a Savassi ao Belvedere. “O primeiro an�ncio feito pela presidente foi em fevereiro de 2011 no lan�amento do PAC Mobilidade. Depois ela veio a BH, em setembro de 2011, e anunciou de novo. Nada aconteceu em 2011 e 2012. O conv�nio somente foi assinado em abril de 2013 com a libera��o pelo Minist�rio das Cidades, atrav�s da Caixa, de recursos para o projeto”, diz trecho da nota divulgada pela dire��o do PSDB.

Segundo o governo mineiro, em abril  foram iniciados os trabalhos de topografia, que devem terminar em outubro. J� os projetos de engenharia nas tr�s linhas do metr� t�m previs�o de ficar prontos em abril do ano que vem. “Falta o principal: que � o governo federal assinar o conv�nio de descentraliza��o do metr� para o estado e para os munic�pios de Belo Horizonte e Contagem”, reclamam os tucanos na nota.

A presidente Dilma previu ainda que entre maio e junho de 2014 ser�o contratadas as obras para a revitaliza��o do Anel Rodovi�rio. Outro ponto criticado pela oposi��o. “Minas est� apreensiva com os atrasos do governo federal: as etapas em andamento foram formalizadas com um atraso de pelo menos seis meses. At� agora, as obras que ser�o tocadas pelo governo de Minas n�o foram delegadas ao estado pelo governo federal.”

Tamb�m em nota � imprensa, o presidente nacional do PSDB, senador A�cio Neves (PSDB), afirmou que a visita de Dilma ao estado mostra “profundo desinteresse” dos governos federais do PT com o estado. “A presidente volta a Minas para anunciar de novo as mesmas promessas, inaugurar um c�mpus universit�rio que j� funciona desde o ano passado e tentar transferir para terceiros responsabilidades que s�o exclusivamente do seu governo.”

A petista esteve em Varginha na quarta-feira e visitou instala��es de uma unidade da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), que come�ou a funcionar em 2009, mas ganhou sede pr�pria no ano passado. O senador tucano reclamou ainda que outros estados receber�o centenas de milh�es do governo federal para seus metr�s, enquanto o de Belo Horizonte ainda n�o saiu do papel, e que a duplica��o da BR-381 se transformou “subitamente” em uma obra menor que a prometida.

Burocracia

O governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB) afirmou ontem que o estado j� iniciou a elabora��o dos projetos necess�rios para a libera��o da verba prometida pela presidente e lamentou a “concentra��o de recursos na esfera federal. O tucano evitou falar em prazos, segundo ele, em raz�o da “burocracia” do Estado brasileiro.


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