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Estado de Minas

Dilma tentar� trazer Paraguai de volta ao Mercosul


postado em 11/08/2013 10:09

Caber� � presidente Dilma Rousseff e a seu colega uruguaio, Jos� Mujica, a tarefa de convencer o novo presidente do Paraguai, Horacio Cartes, a retornar ao Mercosul. Apesar da convoca��o feita por Dilma aos demais presidentes do bloco durante a �ltima reuni�o, em Montevid�u, nem Cristina Kirchner, da Argentina, nem Nicol�s Maduro da Venezuela, estar�o em Assun��o na quinta-feira para a posse do paraguaio.

Em sua primeira conversa com Cartes, Dilma refor�ar� que, apesar da suspens�o, o pa�s n�o foi prejudicado economicamente. A presidente ser� a primeira a cumprimentar Cartes e, logo depois, ter� uma reuni�o bilateral com ele.

Ser� nesse encontro que Dilma o convidar� para uma visita oficial ao Brasil e tentar�, mais uma vez, convenc�-lo a voltar ao Mercosul. A expectativa da diplomacia brasileira � a de que, uma vez no comando, o novo presidente deixe de lado a ret�rica beligerante adotada por Federico Franco, que assumiu a presid�ncia depois do impeachment de Fernando Lugo, e comece a negociar o retorno.

Mesmo sem sinais de que ele possa mudar de posi��o, assessores de Cartes t�m mantido conversas com o Itamaraty e s�o informados das negocia��es. Para o Brasil, apesar da aproxima��o do Paraguai com a Alian�a do Pac�fico, o peso econ�mico do Mercosul � mais importante que disputas pol�ticas.

O Paraguai � o principal benefici�rio do Fundo de Converg�ncia de Infraestrutura do Mercosul (Focem), com projetos que passam de US$ 600 milh�es. Segundo o Centro de An�lise e Difus�o da Economia Paraguaia (Cadep), o PIB do pa�s depende em at� 30% de sua rela��o com o Mercosul, especialmente com o Brasil.

Uma queda de 1% no PIB brasileiro teria o mesmo impacto no PIB paraguaio. Ou seja, o peso de uma sa�da intempestiva pode ser pior para o Paraguai do que para o restante do bloco.

Ainda assim, o tom da conversa de Dilma com Cartes passar� longe de qualquer amea�a. A inten��o � convencer o novo presidente de que o Mercosul est� aberto e a suspens�o representa �guas passadas, tanto no bloco quanto na Uni�o das Na��es Sul-americanas (Unasul), que anunciou ontem que a suspens�o do Paraguai da alian�a terminar� na quinta-feira, antes da reuni�o de c�pula de Paramaribo, no fim do m�s.

Apesar da agenda cheia de boas inten��es, o clima em Assun��o n�o dever� ser dos melhores para os representantes do Mercosul. A ret�rica contra Brasil e Argentina sempre foi forte e piorou depois da suspens�o, especialmente pelo papel que Dilma e a presidente argentina, Cristina Kirchner, tiveram no caso. A inclus�o apressada da Venezuela no bloco, aproveitando a aus�ncia paraguaia, piorou a situa��o.

Cristina, que fez o discurso mais duro contra o impeachment de Lugo, al�m de Nicol�s Maduro, presidente da Venezuela, cuja rela��o com o Paraguai nunca foi boa, preferiram n�o ir � posse.

Ao todo, os paraguaios esperam 80 delega��es estrangeiras, mas ser�o poucos chefes de Estado. Al�m de Dilma e Mujica, confirmaram presen�a Sebasti�n Pi�era, do Chile, Ma Ying-jeou, presidente de Taiwan, e o pr�ncipe Felipe de Bourbon, da Espanha.


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