
O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva tomou caf� da manh� com a presidente Dilma Rousseff, no Pal�cio da Alvorada. Lula chegou ao Alvorada por volta das 8 horas da manh� e eles ficaram juntos por cerca de tr�s horas. Lula, agora, seguiu para o aeroporto, a fim de retornar para S�o Paulo. A agenda da Dilma n�o indicava qualquer compromisso na manh� desta quarta-feira. Os encontros de Lula e Dilma s�o frequentes e ocorrem, normalmente, a cada 15 dias, embora eles se falem com mais frequ�ncia.
Na pauta do encontro desta quarta estiveram desde as �ltimas pesquisas eleitorais, que mostraram uma pequena rea��o da popularidade da presidente Dilma, quanto a dif�cil rela��o com a base aliada, inclusive o PT, partido de Lula e Dilma, cujos integrantes, na noite de ontem, defendiam a aprova��o da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do or�amento impositivo.
O governo, que queria que as emendas positivas levassem pelo menos 50% para a sa�de, n�o conseguiu impor sua vontade e foi derrotado em primeiro turno na vota��o da PEC. O governo vai tentar reverter isso no Senado, onde acredita que ainda conseguir� manter a promessa dos senadores de apoiarem a proposta de 50% do or�amento impositivo ir para a sa�de, "uma das reivindica��es das ruas".
H� uma certa preocupa��o tamb�m com a candidatura de Marina Silva, apesar de interlocutores de ambos considerarem que ela n�o se sustentar�. Mas, todos t�m consci�ncia que ainda h� muito caminho a ser trilhado na disputa eleitoral, ainda mais com a retomada da vota��o do Mensal�o. O governo tamb�m est� preocupado com a derrubada dos vetos da presidente Dilma no Congresso, mas j� avisou que vai judicializar tudo no Supremo Tribunal Federal (STF), embora saiba do desgaste que isso poder� trazer.
Uma das grandes preocupa��es do Planalto � o fato de o Congresso ter "aprendido a usar as PECs" para impor suas vontades e derrotas ao governo, j� que elas n�o podem ser vetadas pela presidente. O governo sabe que esse tipo de atitude poder� levar � cria��o de muitos esqueletos, com gastos inesperados e extraordin�rios para os cofres p�blicos.