
A presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista a r�dios do ABC paulista, que a estabilidade fiscal � a condi��o fundamental para os outros pactos, j� que � preciso manter a estabilidade financeira. "Infla��o est� sob controle e fechar� na meta este ano e s� podemos gastar o que temos para manter estabilidade econ�mica e monet�ria", disse a presidente.
Al�m das obras anunciadas nesta segunda-feira, a presidente afirmou tamb�m que o governo vai contribuir com 70% dos recursos para o Hospital de Cl�nicas de S�o Bernardo do Campo, que comemora 460 anos nesta ter�a-feira.
Indagada sobre os impasses em projetos que mudam as leis trabalhistas avaliados pelo Congresso, a presidente afirmou que h� "posi��o bem forte pr�-terceiriza��o dentro do Congresso", se referindo � pauta que pretende ampliar a terceiriza��o, e admitiu que "o governo n�o pode definir o que o Congresso aprova ou n�o".
Ela afirmou que h� uma mesa de negocia��o entre entidades sindicais, patronais e governo para buscar o consenso poss�vel e ratificou que o "governo n�o concorda com qualquer processo e n�o vamos patrocinar qualquer processo que retire direitos dos trabalhadores".
Dilma citou como exemplo do impasse o fim da multa dos 10% do FGTS em caso de demiss�es, recursos que s�o destinados a programas habitacionais, aprovado no Congresso e vetado por ela.
"N�o haver� por iniciativa do governo federal redu��o do direito dos trabalhadores. Os 10% n�o fomos n�s que colocamos. N�o podemos reduzir interesses dos trabalhadores e precarizar rela��es de trabalho", disse.
"Discutimos propostas que n�o afetem a sustentabilidade da previd�ncia e direitos de novos trabalhadores", concluiu Dilma, lembrando ainda a import�ncia pol�tica de S�o Bernardo do Campo, ber�o pol�tico do PT e do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.