Recife - Bahia e Rio e Janeiro s�o os Estados onde o PSB enfrenta dificuldades para montar chapas com candidatos a deputado federal para as elei��es de 2014. A avalia��o foi feita nesta ter�a-feira, pelo presidente nacional do partido, governador Eduardo Campos, ao fazer um balan�o da reuni�o com os diret�rios estaduais dos seis Estados brasileiros que re�nem maior eleitorado - S�o Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paran�, Rio e Bahia. Nos outros quatro Estados, a situa��o � considerada boa.
"O debate ser� aberto em 2014, mas como temos prazos em 2013 estamos fazendo com que a comiss�o trabalhe naquilo que j� � um desafio do partido", afirmou. "Seja qual for o cen�rio de 2014 queremos ter candidatos a deputado federal que cres�a nossa bancada com qualidade, isso impacta no tempo de televis�o, na estrutura partid�ria".
De acordo com o secret�rio nacional do PSB, Carlos Siqueira, as prioridades do partido s�o com a candidatura de Campos � presid�ncia, a elei��o de 50 deputados federais (hoje 35) e a disputa do governo estadual em cerca de 12 Estados. Atualmente o PSB tem seis governadores e a meta � a elei��o de mesmo n�mero.
Al�m de fazer contatos com pessoas e correligion�rios, a comiss�o tamb�m est� encarregada de mapear os cen�rios de elei��o majorit�ria nos Estados, para, segundo Campos, "quando chegar janeiro j� se ter este trabalho feito, porque isso envolve uma s�rie de conversas". "Cada Estado tem cinco, oito cen�rios diferentes, � um trabalho a ser feito por muita gente".
A reuni�o realizada anteontem com representares de seis Estados se repetir� outras vezes. "Estamos fazendo isso com blocos de seis Estados (por vez) para a constru��o de uma vis�o de como vamos chegar at� os prazos das filia��es".
Sobre a sucess�o nacional, o governador reiterou que "o quadro ainda n�o est� claro nem � o tempo certo". "H� um processo em curso no Brasil que precisa ser cuidado por todos sem o olhar eleitoral e ainda n�o est�o dadas as circunst�ncias em que a elei��o vai se dar em 2014"."Antecipar este debate eleitoral sempre teve nossa contesta��o", insistiu ele. "N�o � de hoje que estamos mantendo posi��o".