Chinaglia sugere barrar imprensa no plen�rio da C�mara

Depois de ter o plen�rio da Casa invadido pela segunda vez em quatro meses, l�deres da C�mara se reuniram nesta quarta-feira, 21, para debater mudan�as nas regras de seguran�a. A inten��o � restringir o acesso de visitantes e manifestantes. Entre as propostas levantadas, est� a de proibir a entrada da imprensa dentro do plen�rio, medida que n�o foi adotada nem sequer durante a ditadura militar.

A sugest�o de impedir a atua��o da imprensa dentro do plen�rio foi levantada pelo l�der do governo na C�mara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). "No plen�rio, a n�o ser parlamentar e assessor, n�o pode entrar ningu�m. Isso � em qualquer Parlamento do planeta. Inclui a pr�pria imprensa. A imprensa n�o pode, como �s vezes acontece, entrevistar um l�der ao lado do microfone", afirmou o petista. A ideia obteve apoio de alguns l�deres na reuni�o.

O primeiro secret�rio da Casa, M�rcio Bittar (PSDB-AC), comandar� o debate sobre as novas regras de seguran�a. Ele n�o quis adiantar sua posi��o sobre a possibilidade de incluir a proibi��o da atua��o da imprensa na norma. � noite, o presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que n�o apoiar� a proposta e que a inten��o � apenas pactuar com jornalistas regras de atua��o dentro do plen�rio, evitando, por exemplo, a ocupa��o da parte central, de uso exclusivo dos deputados.

Entre as medidas em estudo est� a de criar mecanismos para que os visitantes tenham acesso a apenas lugares espec�ficos. Por exemplo, um cidad�o que deseja visitar um gabinete ou acompanhar uma comiss�o n�o teria livre-acesso pela Casa. Tamb�m passaria a ser mais r�gido o controle da entrada do Sal�o Verde, espa�o que d� acesso ao plen�rio.