
A presidente Dilma Rousseff criticou nesta ter�a-feira a opera��o que trouxe para o Brasil o senador boliviano Roger Pinto Molina. Segundo ela, os pa�ses t�m a obriga��o de proteger seus asilados, garantido a seguran�a e a integridade f�sica deles. “Lamento que um asilado brasileiro tenha sido submetido � situa��o que este foi. Um Estado democr�tico e civilizado, a primeira coisa que faz � proteger a vida e garantir a seguran�a dos seus asilados”, afirmou.
Dilma negou que as condi��es em que o senador estava abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz fossem prec�rias. Ao justificar a opera��o, o diplomata Eduardo Saboia, principal articulador da opera��o, alegou raz�es humanit�rios. Saboia chegou a comparar a situa��o do senador � da presidenta Dilma, quando esteve presa durante o regime militar.
“Garantimos conforto ao asilado”, disse a presidente, que garantiu n�o existir qualquer similaridade entre a sede diplom�tica brasileira e o Destacamento de Opera��es de Informa��es-Centro de Opera��es de Defesa Interna, o DOI-Codi, �rg�o de repress�o onde ela ficou presa durante a ditadura militar. “Eu sei o que � o DOI-Codi e asseguro a voc�s: � t�o distante o DOI-Codi da embaixada brasileira em La Paz como � distante o c�u do inferno”, disse.
Sobre a participa��o de fuzileiros navais na opera��o que trouxe o senador boliviano ao Brasil, Dilma Rousseff disse que o ministro da Defesa, Celso Amorim, vai esclarecer ainda hoje a quest�o.
Depois de passar 454 dias na embaixada brasileira em La Paz, Pinto Molina chegou a Corumb� (MS) no s�bado (24), depois de uma viagem de 22 horas em um carro da Embaixada do Brasil, escoltado por fuzileiros navais. O senador est� agora em Bras�lia.