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Estado de Minas

Defesa de r�u da chacina de Una� desqualifica Pol�cia Federal


postado em 27/08/2013 20:45 / atualizado em 27/08/2013 20:47

O primeiro dia de julgamento da Chacina de Una� foi marcada pela tentativa do advogado S�rgio Moutinho de desqualificar a investiga��o feita � �poca do crime. O advogado defende Rog�rio Allan Rocha Rios, um dos acusados de ter matado os auditores fiscais N�lson Jos� da Silva, Erast�tenes de Almeida Gonsalves e Jo�o Batista Soares Lage, e o motorista A�lton Pereira de Oliveira. Os quatro foram mortos em uma emboscada quando fiscalizavam fazendas em Una�, no Noroeste de Minas Gerais. O crime aconteceu em janeiro de 2004 e s� agora Erinaldo de Vasconcelos Silva, William Gomes de Miranda e Rog�rio est�o sendo julgados pelos crimes de homic�dio qualificado e forma��o de quadrilha. Os tr�s foram os primeiros a serem julgados, dentre os sete acusados, por estarem presos.

O primeiro a ser ouvido nessa ter�a-feira, 27, foi o delegado federal Ant�nio Celso dos Santos, respons�vel pelas investiga��es. Durante duas horas e meia, o delegado respondeu �s quest�es feitas por Moutinho. Para tentar comprovar que havia "buracos" no trabalho realizado pela PF, o advogado de defesa apresentou trechos do v�deo do depoimento de Rog�rio � pol�cia federal. "O Rog�rio fez a confiss�o com sede, fome e teve um tratamento diferenciado", afirmou Moutinho.

No final da oitiva, o advogado afirmou tamb�m que o r�u estava em Salvador no dia do crime. Segundo Moutinho, Rog�rio Allan era motorista de um espanhol e o teria levado � capital baiana e ficado l� nos dias 26, 27 e 28 de janeiro. Por�m, foi comprovado durante as investiga��es, que o espanhol s� entrou no Brasil no dia 8 de fevereiro.

Para Ant�nio Francisco Patente, assistente de acusa��o, o advogado de defesa acabou acusando o r�u. "Ele promoveu a acusa��o do cliente. Os jurados s�o leigos e interpretam o que veem", afirmou, se referindo aos v�deos apresentados.

Antes do in�cio da oitiva do delegado, a procuradora da Rep�blica em Minas Gerais, Miriam Moreira Lima, afirmou que testemunhas disseram que Ant�rio M�nica e Norberto M�nica continuam depositando dinheiro nas contas dos tr�s r�us que est�o sendo julgados.

No in�cio da noite, foi ouvido o policial militar Matuzalem Silv�rio da Silva. Ele confirmou que comprou a pistola 380 usada por Erinaldo de Vasconcelos para matar as v�timas. Matuzalem negou saber que a arma tinha sido usada no crime.

Nesta quarta-feira, 28, o julgamento ter� in�cio �s 9 horas. H� ainda mais cinco r�us no processo. Humberto Ribeiro dos Santos, Norberto M�nica, Hugo Alves Pimenta e Jos� Alberto de Carvalho devem ser julgados no dia 17 de setembro. Ant�rio M�nica, que foi prefeito de Una� por oito anos, ainda n�o tem data para ser julgado. Francisco Pinheiro, acusado de ter agenciado os assassinos, morreu em janeiro deste ano.


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