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Estado de Minas

Elei��es far�o Dilma trocar 12 ministros

A presidente Dilma Rousseff deve trocar at� final de janeiro de 2014 deste ano 12 dos atuais 39 ministros


postado em 28/08/2013 09:01 / atualizado em 28/08/2013 09:35

Bras�lia- A presidente Dilma Rousseff vai realizar sua terceira reforma ministerial entre o fim de dezembro e o in�cio de janeiro. Ao menos 12 dos 39 ministros devem disputar as elei��es em 2014 e, com isso, ser�o obrigados a deixar seus postos. A inten��o da petista � concentrar a sa�da de todos ao mesmo tempo a fim de realinhar seu primeiro escal�o para o ano que vem, quando tentar� vencer a sucess�o e garantir mais quatro anos de mandato.

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, j� combinou com Dilma que deixar� o comando da pasta no come�o de janeiro e espera transmitir o bast�o a um sucessor ainda na primeira semana de 2014. Voltar� para o Senado e se dividir� entre Bras�lia e viagens para percorrer todo o Paran�, aquecendo sua pr�-campanha para governadora.

Apesar da insist�ncia de parte do PT paulista para que deixe o Executivo o quanto antes e percorra S�o Paulo, o ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, � outro que pretende deixar o cargo s� nos �ltimos dias de 2013.

At� porque, no caso dele, espera-se que ainda consiga capitalizar sua imagem de bom gestor da Sa�de com o programa Mais M�dicos, que apesar da resist�ncia corporativa da classe, tem grande aceita��o por parte da sociedade. Um colega de Esplanada do petista classifica como“burrice” sair antes, porque assim Padilha ficaria “um ano sendo fritado” pelos advers�rios, al�m de n�o poder capitalizar diretamente o programa federal Mais M�dicos.

Palanque

Assim como Gleisi, quem tem cargo no Congresso provavelmente reassumir� a vaga de deputado ou senador para aproveitar a “vida mais tranquila” e a visibilidade que a tribuna parlamentar oferece.

A maior parte dos ministros do PT ainda condiciona a op��o de concorrer a um cargo eletivo no ano que vem � “permiss�o” da presidente. A ministra das Rela��es Institucionais, Ideli Salvatti, por exemplo, pretende disputar o Senado, mas diz que s� sair� com a autoriza��o de sua chefe. Ideli, uma das respons�veis pela articula��o pol�tica, � questionada por integrantes da base aliada no Congresso.

Fontes do Pal�cio do Planalto afirmam que a guerra por indica��es de substitutos j� come�ou. Em vez de muni��o pesada, por enquanto a artilharia � lan�ada em forma de conselhos, sugest�es e insinua��es de poss�veis nomes para preencher a futura vac�ncia.

Senadores s�o a principal alternativa de Dilma porque apenas um ter�o deles ficar� sem mandato em 2014, os outros dois ter�os ter�o poder garantido at� 2018.

Para empunhar a caneta considerada mais poderosa de toda a Esplanada, a Casa Civil, j� existe ao menos duas alternativas estudadas no Pal�cio do Planalto: h� um movimento dentro do n�cleo duro do governo para emplacar a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, como substituta de Gleisi. Essa seria uma op��o mais t�cnica, que representaria continuidade do estilo de gest�o adotada desde o in�cio deste mandato. Que, se por um lado significa uma postura de comando mais gerencial, por outro pode custar novamente caro para Dilma emplacar outra ministra sem muito jogo de cintura para dialogar com o Congresso e com a base aliada. Justamente por isso h� os que defendem a nomea��o do ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante, que apresenta um perfil totalmente pol�tico para a pasta.

Riscos

Al�m de disputas dentro do pr�prio PT, o PMDB, partido de maior peso na base aliada, j� estuda o cen�rio de mudan�as, mas deixar� para indicar nomes �s v�speras da troca de titulares “para n�o corrermos o risco de esvaziar os nomes escolhidos”, explicou o primeiro vice-presidente do partido, o senador Valdir Raupp (RO). Afinado com o calend�rio do governo, Raupp defende que o os ministros deixem seus cargos em dezembro: “N�o acho correto o candidato se manter no minist�rio no mesmo ano em que disputar� elei��o porque isso contamina o processo. Mas tem muito ministro que fica na pasta jurando n�o ser candidato mas depois j� viu, n�?.” As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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